Salada Verde

Híbrido da Lotus fará barulho

Famosa pelo currículo na Fórmula-1, a Lotus vai botar seu híbrido para fazer barulho quando o motor rodar na eletricidade. Os cegos e ciclistas acham o silêncio do carro um perigo.

Salada Verde ·
7 de agosto de 2008 · 16 anos atrás
Salada Verde
Sua porção fresquinha de informações sobre o meio ambiente

O ser humano é um eterno insatisfeito. Quem diria que há gente capaz de criticar os carros híbridos, que com seus motores que funcionam à base de eletricidade em baixa velocidade, contribuem para reduzir as emissões de gases do efeito estufa. Mas tem, segundo reportagem do The Independent. Deficientes visuais e ciclistas, pelo menos na Inglaterra, dizem que o silêncio dos híbridos quando funcionam com bateria nas cidades é um perigo,  porque torna o sentido que mais os ajuda a identificar que um veículo está próximo, a audição, inútil. Em resumo, sentem falta da poluição sonora. A Lotus, que construiu sua fama nas pistas de Fórmula–1 e hoje vive de fabricar carros quase artesanais, decidiu diante dos protestos devolver ao seu híbrido, a capacidade fazer barulho. O sistema, como mostra o vídeo abaixo, é simples: quando o carro está funcionando na bateria, ela liga automáticamente um sistema de alto falantes que emitem som de motor à combustão.

Leia as outras notas da Salada Verde.

Leia também

Análises
25 de abril de 2024

Escazú não é prioridade? 

Escazú chega à terceira COP sem que o Brasil o tenha ratificado. Delegação brasileira conta com ampla participação da sociedade civil, mas ausência de alto escalão grita

Notícias
24 de abril de 2024

Na abertura do Acampamento Terra Livre, indígenas divulgam carta de reivindicações

Endereçado aos Três Poderes, documento assinado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e organizações regionais cita 25 “exigências e urgências” do movimento

Reportagens
24 de abril de 2024

Gilmar suspende processos e propõe ‘mediação’ sobre ‘marco temporal’

Ministro do STF desagrada movimento indígena durante sua maior mobilização, em Brasília. Temor é que se abram mais brechas para novas restrições aos direitos dos povos originários

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.