Colunas

Olho por olho, dente por dente

Talvez nenhum bem natural espelhe melhor a idéia de bem comum do que o Rio Nilo e sua bacia que corta nove países. Egito é pressionado a sustentar preservação das nascentes.

16 de maio de 2008 · 17 anos atrás

Nos últimos 40 anos, contudo, com o avanço da medicina e a queda das taxas de mortalidade, as populações dos sete países do Alto Nilo têm crescido a taxas maltusianas. A superpopulação tem ensejado maior demanda de energia (e hidrelétricas), maior ocupação das margens do Nilo (e poluição), maior procura por área agricultável (e irrigação) e maior necessidade de madeira para cozinha e aquecimento (e desmatamento das margens com conseqüente assoreamento). Uganda, Ruanda, Etiópia, Burundi, Quênia, República Democrática do Congo e Tanzânia concordam que esse processo precisa ser impedido de modo a não causar uma tragédia no Egito, mas alegam que a economia do país árabe é muito maior do que a de seus vizinhos. Nesse sentido, Audace Ndaizeyi, Presidente (CEO) da Iniciativa da Bacia do Nilo, recentemente foi confrontado com a questão de se o Egito estaria disposto a subsidiar a conservação do Alto Nilo, ajudando financeiramente os países mais pobres. Previsivelmente, Ndaizey respondeu com evasivas. Mas o problema e a pergunta permanecem. E agora José?

Leia também

Notícias
3 de janeiro de 2025

Turismo de base comunitária como ferramenta de conservação de onças-pintadas

Atividade implicou em aumento da tolerância de comunidade local no Amazonas à presença dos felinos. Resultados de pesquisa podem subsidiar planos de conservação

Notícias
2 de janeiro de 2025

Desmate e crise climática podem varrer araucárias de regiões do país

As estimativas são de que a ocorrência nacional da espécie caia mais de 70% até 2050 e que desapareça de Minas e São Paulo

Fotografia
30 de dezembro de 2024

Galeria de fotos: o voo livre de 12 papagaios-de-peito-roxo

Projeto Voar realiza soltura de papagaios, vítimas do tráfico de animais silvestres, em Minas Gerais. Aves foram reabilitadas e serão monitoradas em vida livre

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.