Para não esquecer
Repórter Cristiane Prizibisczki conta os bastidores da cobertura da COP-15 e vitória no prêmio Earth Journalism Awards, que O Eco conquistou na noite do último dia 14. →
Repórter Cristiane Prizibisczki conta os bastidores da cobertura da COP-15 e vitória no prêmio Earth Journalism Awards, que O Eco conquistou na noite do último dia 14. →
Projeto científico e exposição fotográfica revelam contornos incomuns de parque nacional espanhol. →
Quem visita o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros se vê obrigado a contratar guias para percorrer trilhas óbvias e bem marcadas pelo passo de milhares de turistas. →
Acompanhei visita de técnicos do ICMBio à Gruta dos Ecos, em Cocalzinho (GO). Quando chegamos, um grupo levado por agência de turismo preparava-se para entrar no local sem autorização e com equipamentos inadequados. →
Quem chega ao Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa (PR), nota logo de início algo fora do convencional: há guaritas, estacionamento, centro de visitantes, funcionários. Uma infraestrutura de dar inveja. Veja slide show com fotos do parque. →
Na Turquia, fiquei impressionado com os travertinos de calcário banhados por água morna e cristalina. Mas o turismo descontrolado é uma grande ameaça à sobrevivência deste incrível monumento natural. →
Há alguns dias, participei aqui em São Paulo de um evento sobre seguros para jornalistas, onde foram apresentados os resultados de uma importante pesquisa sobre mudanças climáticas, num tom bastante conservacionista. Mas o que me chamou mesmo a atenção foram algumas conversas cruzadas que ouvi na hora do coffee-break Entre um lanchinho e outro, um senhor muito distinto, figura importante no evento, disse para seu interlocutor, que concordava com movimentos de cabeça, algo como: absurdo fazerem um estardalhaço pra salvar a tal ararinha-azul enquanto tem um monte de criança morrendo no mundo. Meu desgosto foi alimentado ainda outro momento, quando o mesmo senhor, desta vez para toda platéia, soltou: não concordo com os africanos se mobilizando pra salvar o mico-leão-dourado lá deles enquanto tem 500 mil crianças morrendo de fome na África. Símbolo nacional do esforço pela preservação, o mico-leão-dourado é exemplo emblemático do impacto do homem na natureza. A espécie, endêmica da Mata-Atlântica brasileira (esqueceram de avisar ao distinto senhor), chegou a contar com apenas 250 exemplares na década de 1970, vítima do tráfico de animais e da perda de habitat. Atualmente, segundo a Associação Mico-Leão-Dourado, existem cerca de 1.500 exemplares na natureza. Para que ele deixe de ser considerado sob ameaça de extinção, a população em vida livre tem que chegar a pelo menos dois mil indivíduos. O caso da ararinha-azul é ainda mais grave. Espécie natural da Caatinga, sua população foi praticamente dizimada, também pela caça e destruição de habitat. Faz nove anos que um exemplar da espécie foi visto pela última vez na natureza, no sertão da Bahia. Hoje, existem apenas 68 ararinhas oficialmente registradas pelo programa de reprodução em cativeiro do governo brasileiro. Destas, apenas seis exemplares estão no Brasil. Isso mesmo, apenas 68 ararinhas em todo o mundo! E quantos nós somos, mesmo? Às 15h36 (GTM) de hoje (17), o site do governo americano U.S. Census Bureau contabilizava 6,771 bilhões de habitantes. Não estou aqui defendendo a morte de criancinhas inocentes – no Brasil ou na África - em favor da salvação de micos-leões ou ararinhas-azuis. Mas sim a necessidade de uma visão global da preservação da natureza, independentemente da espécie. O homem depende, sim, da sobrevivência de ararinhas e micos, por serem eles importantes atores na intrincada rede de manutenção da biodiversidade. Me pergunto quantas espécies ainda vão desaparecer para sempre, até que o antropocentrismo (declarado ou não) e a visão fragmentada da realidade deixem de dar o tom em debates sobre preservação. →
Depois de entrevistar o biólogo Thor Hanson para uma reportagem, recebi uma cópia de seu livro "A floresta impenetrável". Foi uma boa surpresa: a obra conta sobre a experiência de dois anos de Hanson como voluntário em um programa de conservação de gorilas em Uganda. →
Última sexta (26) estive na Embaixada Francesa, em Brasília, para conferir a exibição de três pequenos documentários sobre espeleologia, a exploração de cavernas. Os dois primeiros trataram de expedições à Serra do Caraça, em Minas Gerais, e à Serra do Ramalho, no sul da Bahia. O último apresentou treinamentos e técnicas para o duríssimo resgate →
Visitei o Parque Nacional do Itatiaia na última terça-feira. Apesar de conviver com a incerteza da recategorização, o lugar é muito bem cuidado. E, claro, absolutamente verde. →
Na última semana, frequentei por dois dias a Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina), em Lages. Cheguei no domingo à tarde, com termômetros registrando sete graus centígrados. No dia seguinte, o frio invernal perdia força com o sol brilhando a mais de mil metros de altitude no pequeno e simpático campus, onde alguns estudantes protagonizam cenas insólitas em seu tempo livre, jogando rugby ou experimentando laçadas em um cavalinho de madeira. Minha atenção foi novamente despertada dentro do prédio do Centro de Ciências Agroveterinárias. Lá se pode conferir uma foto de tempos mais vigorosos do senador Jorge Bornhausen (veja aqui) entre certos homenageados, a poucos metros do Centro Acadêmico Chico Mendes. →
Parque italiano se aproxima do verão ainda coberto de neve, o que não é comum para esta época. Entre dezenas de trilhas, a mais procurada leva à base de três imponentes picos. →