Alex Uchôa é um fotógrafo de Fortaleza. Tem 32 anos e começou a fotografar aos 25. Autodidata, aprendeu com ajuda da internet e dos livros técnicos. A opção pela foto de natureza veio do desejo de compartilhar com o máximo de pessoas as maravilhas que tinha oportunidade de conhecer através das suas viagens pelo Brasil e, mais específicamente, pelo Nordeste brasileiro.
Alex prefere a qualidade à quantidade. Ou, como ele diz, “tirar a foto”, e não simplesmente tirar fotos. Quer que as suas imagens deixem de ser um mero registro documental, para alcançar o patamar de obra de arte. O que mais o fascina, na fotografia de natureza, é o autor não ter qualquer controle sobre o seu objeto ou a luz que incide sobre ele. Daí a necessidade imperiosa de usar recursos que vão além da técnica fotográfica para a captura das imagens. Como, por exemplo, consultar tábuas de maré, fases da lua e todas as variáveis que possam influenciar no resultado final.
Mesmo com todos esses cuidados possíveis, não é raro Alex voltar várias vezes ao mesmo local em busca da foto imaginada. Pois, como aprendeu com seu “ídolo”, o fotógrafo americano e montanhista Galen Rowell, “as suas melhores fotos serão sempre obtidas por ocasião de repetidas visitas”.
Alex Uchôa usa câmeras Nikon F-80 e Nikon D-70, com lentes 17-35mm, 50 mm e 80-200mm. Filme: Velvia. Filtros: Polarizador, 81A, e N.D.
Leia também
Reportagem sobre compostagem é a grande vencedora do Prêmio Sebrae de Jornalismo 2025
Matéria de Elizabeth Oliveira, em ((o))eco, ganhou a categoria nacional texto. Premiação ocorreu em cerimônia realizada nesta quinta-feira (4) →
Conama incorpora justiça climática e combate ao racismo ambiental em nova diretriz
Resolução inédita reconhece desigualdades ambientais e cria diretrizes para políticas mais justas; Princípios foram aprovados durante 148ª reunião do colegiado →
Plataforma reúne dados da cadeia da restauração para alavancar agenda no país
A Vitrine da Restauração ajuda a conectar fornecedores de insumos e serviços, viveiros, pesquisadores e políticas públicas para acelerar iniciativas de recuperação da vegetação →


