Manoel Francisco Brito nunca prestou muita atenção em insetos. Na verdade, toda a vez que olhava um, sentia um certo asco. Até que há pouco mais de dois anos, depois de ver as imagens de insetos que Marcos Sá Corrêa fêz em Itatiaia e cansar de ouví-lo dizer que, vistos muito de perto, eles assumem formas fascinantes, resolveu fotografá-los para ver se era verdade. É, como ilustra bem a imagem dessa libélula que está na capa de O Eco. Ela ficou muito diferente do insignificante inseto fotografado numa manhã de janeiro último perto de um riacho no Planalto Catarinense. Ganhou ares de broche na fotografia, feita com uma câmera Canon D-10 e velhíssima lente Canon macro 28mm-70mm. Bem que seu autor tentou identificar a libélula. Alistou até a ajuda de Paulo de Marco Júnior, professor da Universidade Federal de Viçosa, um dos maiores especialistas brasileiros nesse inseto. Como resposta, recebeu e-mail afirmando ser impossível identificar a espécie apenas pela fotografia. Mas foi informado que ela pertence à família Coenagrionidae, sub-ordem Zygoptera.
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