Hoje a foto do dia em ((o))eco homenageia a ariranha (Pteronura brasiliensis), a maior espécie da subfamília das lontras. Ela é encontrada apenas na América do Sul, e no Brasil os principais santuários conhecidos da ariranha são os rios Negro e Aquidauana, no Pantanal e o médio Rio Araguaia, em especial o Parque Estadual do Cantão, com seus 843 lagos. Um dos principais fatores de riscos para a ariranha nos dias atuais é a destruição e a degradação do seu hábitat devido à expansão populacional humana. A poluição dos rios, principalmente junto de explorações mineiras, causam vítimas entre as ariranhas que se alimentam de peixe contaminado por metais, que se acumulam nos peixes e, mais intensamente ainda, nas ariranhas, que estão no topo da cadeia alimentar. Entre os metais, o que mais frequentemente contamina animais é o mercúrio, usado na extração de ouro. As ariranhas da foto foram clicadas no Rio Roosevelt, um afluente do rio Madeira. Foto: Ana Rafaela D’Amico
Leia também Uma chance para os Campos Amazônicos Saiba mais |
Leia também
Novas espécies de sapos dão pistas sobre a história geológica da Amazônia
Exames de DNA feitos em duas espécies novas de sapos apontam para um ancestral comum, que viveu nas montanhas do norte do estado do Amazonas há 55 milhões de anos, revelando que a serra daquela região sofreu alterações significativas →
Documentário aborda as diversas facetas do fogo no Pantanal
“Fogo Pantanal Fogo” retrata o impacto devastador dos incêndios de 2024 sobre o cotidiano de ribeirinhos e pantaneiros e as consequências das queimadas para a biodiversidade →
R$ 100 milhões serão destinados à recuperação de vegetação nativa na Amazônia
Com dois primeiros editais lançados, programa Restaura Amazônia conta com recursos do Fundo Amazônia e da Petrobras →