Newsletter Política Ambiental | Semana #21
24 de fevereiro de 2023
A derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022 impuseram uma mudança de rumos, em nível nacional, à sua agenda antiambiental. Nos nove estados da Amazônia Legal, porém, a força do bolsonarismo segue estável – isto é, contra o meio ambiente – dentro das Assembleias Legislativas. Com discurso alinhado ao agronegócio, deputados estaduais eleitos na região representam a continuidade de um antigo risco às Unidades de Conservação.
Com pouca resistência nos plenários, propostas para enfraquecimento ou extinção de Parques Estaduais, Estações Ecológicas, Reservas Extrativistas e demais áreas de proteção serão constantes. Afinal, grande parte dos parlamentares dos da região foi eleita defendendo a visão míope do avanço de atividades produtivas sobre áreas protegidas como oportunidade de “progresso”.
De acordo com Cláudia de Jesus (PT), única deputada estadual eleita em Rondônia sem alinhamento ao agronegócio na atual legislatura, a agenda ambiental do atual governo federal pode ser um freio ao ímpeto de destruição ambiental na região. Porém, aplacar a cobiça dos setores interessados em avançar sobre as Unidades de Conservação, que representam a base eleitoral de grande parte dos legisladores, não será tarefa fácil.
A seguir estão reunidas algumas matérias publicadas em ((o))eco que revelam esse perigo constante às áreas de proteção à natureza na Amazônia e dão a dimensão do desafio que esse perigo representa.
Boa leitura!
Gabriel Tussini
Jornalista de ((o))eco
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