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Catástrofe amazônica

A relação entre o desmatamento, a exploração madeireira e as perspectivas de crescimento da fronteira agrícola para o plantio de grãos na Amazônia deve derrubar metade de suas árvores até 2030. A informação é de um estudo encomendando pela WWF a um dos mais importantes especialistas sobre o bioma, o norte-americano Daniel Nepstad. Notícia da Folha de São Paulo conta que, caso isso aconteça, serão emitidas entre 15 e 25 bilhões de toneladas de carbono para a atmosfera, número quatro vezes superior à redução no lançamento de gases estufa proposta na primeira fase de compromissos de Quioto. O Estado de São Paulo também repercutiu a informação. Segundo a reportagem, a savanização pode chegar à região em cerca de 20 anos, e não no final do século, como estava previsto. Isso reforça a importância de colocar a preservação das matas na mesa das negociações em Bali. Mas, pelo menos, há um ponto positivo nas pesquisas. Segundo Nepstad, 20% das áreas desflorestadas já começam a se recuperar.

Redação ((o))eco ·
6 de dezembro de 2007 · 18 anos atrás

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