Em meio à guerra pela composição da mesa da comissão especial de “reforma” do Código Florestal na Câmara, as principais organizações ambientais do Brasil lançaram nova nota pública rejeitando os projetos de lei 1876/99 e 5367/09, que fragilizam a legislação ambiental federal. De uma tacada só, os ruralistas querem alterar o Código Florestal, a Política Nacional de Meio Ambiente, a Lei de Crimes Ambientais e o Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Fragilizar a legislação ambiental de um país que sonha ser exemplo e lidernaça nas negociações sobre o clima na ONU fica feio em qualquer circunstância. Pior ainda a menos de dois meses da conferência de Copenhague. As ONGs signatárias pedem envolvimento do presidente Lula e de Michel Temer para que os projetos de lei sejam rejeitados ou que, no mínimo, tramitem de forma ordinária para que a população tenha condições de participar das discussões.
Assinam a nota : Associação Preserve a Amazônia, Apremavi, Amigos do Futuro, Conservação Internacional, Fundação SOS Mata Atlântica, Gambá – Grupo Ambientalista da Bahia, Greenpeace, Grupo de Trabalho Amazônico, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Instituto Socioambiental (ISA), Instituto de Pesquisas Ecológicas, Rede de ONGs da Mata Atlântica, SOS Pantanal, Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA), WWF, Instituto Centro de Vida (ICV).
Leia também
STF derruba Marco Temporal, mas abre nova disputa sobre o futuro das Terras Indígenas
Análise mostra que, apesar da maioria contra a tese, votos introduzem condicionantes que preocupam povos indígenas e especialistas →
Setor madeireiro do Amazonas cresce à sombra do desmatamento ilegal
Falhas na fiscalização, ausência de governança e brechas abrem caminho para que madeira de desmate entre na cadeia de produção →
Um novo sapinho aquece debates para criação de parque nacional
Nomeado com referência ao presidente Lula, o anfíbio é a 45ª espécie de um gênero exclusivo da Mata Atlântica brasileira →




