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Telhados claros ajudam a esfriar o mundo

As cidades são mais quentes do que deveriam graças aos telhados e ruas escuras. Cores mais claras aliviariam a temperatura local.

Redação ((o))eco ·
22 de julho de 2010 · 15 anos atrás

Avenida Nossa Senhora de Copacabana - Zona Sul do Rio de Janeiro - foto: Cesar Cardoso
Avenida Nossa Senhora de Copacabana – Zona Sul do Rio de Janeiro – foto: Cesar Cardoso
Usando estimativas conservadoras, cientistas do Lawrence Berkely National Laboratory estudaram o efeito de telhados e pavimentos mais claros. Se eles fossem utilizados em todas as cidades do planeta com mais  de 1 milhão de habitantes, a conclusão é que o equivalente a 57 gigatoneladas de dióxido de carbono ( cada gigatonelada é igual a 1 bilhão de toneladas métricas) deixariam de ser emitidas. Isso é como se a humanidade parece de emitir carbono por dois anos ou (por um cálculo parecido), ao efeito de 300 milhões de carros ao longo de 20 anos.

Por conta das construções e do asfalto, as cidades formam as chamadas ilhas de calor urbanas, onde a temperatura chega a ser alguns graus mais alta do que a esperada em uma área com cobertura natural na mesma região. Por isso, o uso de cores claras em telhados e outras superfícies teria um efeito ainda maior nas próprias áreas urbanas, reduzindo o  desconforto térmico nas ruas e a necessidade de ar-condicionado em ambientes fechados.

Aprenda mais sobre as ilhas de calor urbanas e as possíveis soluções para amenizá-las no site do Heat Island Group e leia o artigo de O ECO “Aquecimento local”.

(Eduardo Pegurier)

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