
Em maio do ano passado, o geógrafo carioca Caio Mascarenhas estava na cidade espanhola de Palos de la Frontera (de onde Cristóvão Colombo saiu para descobrir as Américas em 3 de agosto de 1492), quando ouviu falar pela primeira vez de Lagos, uma pequena cidade situada no Distrito de Faro, em Portugal. A partir de Sevilha, o trajeto de ônibus dura cerca de quatro horas e custa em torno de 20 euros (apenas ida). O susto inicial com o alta incidência da língua inglesa nas ruas – o garçom de um restaurante, aliás, sequer falava português – foi rapidamente superado em função da grande vocação turística do pequeno município costeiro da sub-região de Algarves.
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Vale tirar um dia inteiro para conhecer todas as praias da região, todas bem pequenas e quase desertas. É possível, por exemplo, fazer um passeio por cima das falésias que circundam a areia e permitem a visão de todo o complexo, e depois voltar, a partir da praia da Ponta da Piedade (a última na direção de quem sai do centro da cidade). Quando a maré está baixa, a passagem pelos túneis criados nas falésias torna-se viável. No domingo, o geógrafo voltou para a cidade-marco do descobrimento, mas trouxe ao Brasil, tão logo finalizou a pós-graduação em geoprocessamento, os registros da aventura.
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Brilhante análise, Beto. Parabéns e obrigado por ela.