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Projeto Golfinho Rotador completa 21 anos

Um dos projetos ambientais mais bem sucedidos do país chega à maioridade com sucesso em unir conservação e turismo. Mas os desafios para se proteger a espécie permanecem.

Gustavo Faleiros ·
31 de agosto de 2011 · 12 anos atrás
Milhares de pessoas visitam todos os anos as praias de Fernando de Noronha e se emocionam com os saltos dos golfinhos (foto José Martins/divulgação)
Milhares de pessoas visitam todos os anos as praias de Fernando de Noronha e se emocionam com os saltos dos golfinhos (foto José Martins/divulgação)
Nestes anos todos, cerca de 232 mil turistas visitaram os pontos de avistamento de golfinhos. De acordo com a coordenação do projeto, 45 cursos profissionalizantes foram feitos com os moradores de Noronha. O projeto é coordenado pelo Centro de Mamíferos Marinhos, do Instituto Chico Mendes e patrocinado pela Petrobrás.

A maior conquista celebrada pelo projeto é que desde 1990, quando foi de fato iniciado, a população de golfinhos na ilha permanece a mesma. No entanto, o número de embarcações em Fernando de Noronha tem causado impactos. “Entre 1991 e 2005, os golfinhos ocupavam a Entre Ilhas em 30% dos dias do ano; enquanto que em 2006 e 2007, essa frequência passou a ser de 50% dos dias do ano. Em 2008 e 2009, esse percentual subiu ainda mais: 90% dos dias. Em 2010 e 2005, já temos golfinhos-rotadores descansando na região ‘Entre Ilhas’ em 95% dos dias, enquanto na Baía dos Golfinhos o tempo de permanência caiu para menos de 3 horas por dia em média, contra 8 horas nos primeiros 10 anos do Projeto Golfinho Rotador.”, diz trecho de relatório enviado a ((o))eco por Martins

Abaixo fotos em comemoração aos 21 anos do Projeto Golfinho-Rotador 

 

  • Gustavo Faleiros

    Editor da Rainforest Investigations Network (RIN). Co-fundador do InfoAmazonia e entusiasta do geojornalismo. Baterista dos Eventos Extremos

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Comentários 5

  1. Vlamir Leggieri diz:

    É colhido mais cedo e exige mais herbicidas. Só bobo pra acreditar num semi artigo desse.


  2. Julio diz:

    BRASIL , MAIOR PRODITOR DE CELULOSE, COM APENAS 0,5% DE SEU TERRITÓRIO EM EUCALIPTO.KE
    Será lobby das madeireiras candadenses?
    Lá, derrubam de verdade ,o dobro do que “queimam” na Amazônia.
    Arvores da Amazônia como pau de balsa, pouco pesquisados, crescem em 2,5 a 3 anos, muito mais q eucalipto. NEM POR ISTO, A AMAZÔNIA SECA…


  3. Paulo Roberto diz:

    Se os motivos apresentados pela turma da campanha, porque nada foi colocado sobre sequestro de carbono, provenientes dessas áreas plantadas?


  4. Renato Ribeiro dos Santos diz:

    Esse movimento deveria estudar mais sobre cultura de Eucalipto.


  5. MARCO ANTONIO ARAUJO MARTINS diz:

    Conseguiu vitoria porque comprou , mais uma vez, parte do legislativo. Inocência seria acreditar que
    os legisladores votaram a favor do ladrão condenado, por patriotismo ou bem do Brasil. Puro intere$$e particular. Como patrocina ONG$.