![]() |
No entanto, os preparativos começaram bem antes. Durante todo o ano, cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), instiuição responsável pela coordenação geral da expedição, estão trabalhando para organizar a viagem e arrecadar verbas. Os patrocinadores são o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Até o dia 25 de outubro, o módulo automatizado com estações de amostragens atmosféricas e meteorológica deve estar em Porto Alegre, na UFRGS, para revisão e carregamento de equipamentos científicos, antes de seguir para a Antártica em um avião Ilyushin 76 (ver foto). A instalação na Antártica deve ocorrer na latitude de 84°S, a uma distância de 670 quilômetros do Pólo Sul e 2.500 quilômetros da Estação Antártica Comandante Ferraz, que fica na península.
Além dos quatro pesquisadores da UFRGS, participam da expedição cientistas da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), do Observatório Nacional, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
Leia também

Entrando no Clima #46 – Bioeconomia e clima, uma discussão necessária em ano de COP30
Salo Coslovsky, professor da Universidade de Nova York e pesquisador do projeto Amazônia 2030, explica como essas duas agendas se interligam →

Crise climática irá encolher o lar de anfíbios na América Latina
Estudo mostra que até 2050 quase metade das espécies de sapos e rãs deve perder áreas de habitat na região, algumas dela por completo, devido às mudanças do clima →

Desmatamento na Mata Atlântica reduziu, mas queda ainda é tímida, dizem especialistas
A área total desmatada caiu 14% em 2024, mas a perda das matas maduras teve redução de apenas 2%. Os dados são do SAD e do Atlas da Mata Atlântica →