O animal homenageado da semana é o tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla), também chamado de tamanduá-colete. Recentemente ganhou as manchetes dos jornais quando um exemplar da espécie foi encontrado agarrado a uma boia no litoral do Rio de Janeiro, a cerca de 300 metros da costa. Apesar das peripécias daquele tamanduazinho, sua espécie é normalmente encontrada em florestas, desde a Venezuela até o sul do Brasil.
A cabeça, as pernas e a parte anterior do dorso tem uma coloração amarelada, enquanto o resto do corpo negro dá a impressão que está vestindo um colete. Sua longa cauda é preênsil, e as patas anteriores são dotadas de quatro grandes garras. É um animal de hábitos noturnos, mas algumas vezes pode ser visto um pouco antes do pôr-do-sol já em busca de comida. Sua alimentação é constituída basicamente por insetos como a formiga e o cupim. Com suas fortes garras consegue abrir buracos nos cupinzeiros e usa a língua para capturar os insetos. Esta espécie sofre com a redução das florestas e queimadas que eliminam sua fonte de alimento, pelos atropelamentos em rodovias que cruzam seu habitat natural e até mesmo pelo ataque de cães domésticos. Foto: Bart van Dorp Fonte: Wikipedia |
Leia também
Um apelo em nome das mais de 46 mil espécies ameaçadas de extinção no planeta
“Salvar as espécies sustenta a vida no planeta”, declaram especialistas que reforçam a urgência de soluções interligadas para crise do clima, da biodiversidade e o bem-estar humano →
Fotógrafo lança livro com imagens inéditas do Parque Nacional da Tijuca
Livro “Parque Nacional da Tijuca”, do fotógrafo Vitor Marigo, reúne mais de 300 fotos tiradas ao longo de oito anos. Obra será lançada neste sábado →
Superando as previsões, desmatamento no Cerrado tem queda de 25,7%
Foram suprimidos 8.173 km² do bioma entre agosto de 2023 e julho de 2024, contra 11 mil km² destruídos no período anterior. Governo anuncia “Pacto pelo Cerrado” →