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Esta semana o homenageado do ((o))eco é um peixe e tanto. O pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce do mundo. Pode chegar a 3 metros de comprimento e pesar até 200 quilos. Nativo da Bacia Amazônica, vive em lagos e rios afluentes, de águas claras e sem fortes correntezas.
Seu nome vem do tupi e significa peixe vermelho, devido à cor da sua cauda. É um animal onívoro e sua alimentação inclui moluscos, crustáceos, insetos e outros peixes. Um dado curioso sobre o pirarucu é seu sistema respiratório: além das brânquias, responsáveis pela respiração aquática, ele possui a bexiga natatória modificada, que funciona como um pulmão na respiração aérea. Porém, apesar de parecer uma espécie resistente a baixos níveis de oxigênio da água graças a sua respiração fora d’água, o momento de ir à superfície para respirar faz do pirarucu um alvo fácil para os pescadores. Principalmente quando os filhotes estão recém-nascidos e os pais ficam mais próximos da superfície para ajudá-los com a respiração aérea e com isso diminuem seus intervalos de emersão. Esse período de cuidados paternais expõe o pirarucu aos pescadores e prejudica a reprodução da espécie, pois os filhotes sem o apoio paterno são presas fáceis para seus predadores naturais. O estoque pesqueiro desse peixe diminui quando o ritmo da pesca predatória supera a capacidade de reprodução do pirarucu. O impacto nas populações e o risco de extinção fizeram o Ibama criar, em 2004, uma regulamentação para a pesca do pirarucu na Amazônia, criando um período de resguardo e decretando tamanhos mínimos para a pesca e comercialização da espécie. Foto: Cliff Leia também
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