O animal homenageado esta semana por ((o))eco é a Iguana (Iguana iguana), um grande lagarto que pode ser encontrado desde o sul do México até a região central do Brasil. De hábitos diurnos, costuma viver na copa de árvores e se alimenta de folhas, flores e frutos. Apesar de também ser conhecida como Iguana-verde, na verdade pode variar de colorido. No Peru, por exemplo, costumam ser azuladas, e no México são encontrados indivíduos de cor laranja.
Não estão ameaçadas, mas são populares como animal de estimação. Colombia, Guiana e Suriname exportaram legalmente 100.000 iguanas apenas em 2012. Por precaução, são listadas no CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção). No Brasil, este réptil deve ser adquirido de um criadouro autorizado pelo Ibama, que exige que ele venha com um microship cujo número de registro deve coincidir com o que consta em sua nota fiscal. Como demandam bastante cuidado é comum serem abandonadas pelos donos ou morrendo poucos anos depois de serem adquiridas. Como qualquer animal, o melhor é deixá-las em paz no seu habitat natural. Foto: Guilherme Jófili/Flickr Leia também
O jacaré-de-papo-amarelo e seu sorriso nada amarelo A mística e dócil jiboia-constritora O falso camaleão Tartaruga de pente: preserve seu casco tão bem penteado Toda a exuberância da cobra-papagaio
|
Leia também
Quase 5 milhões de hectares de floresta na Amazônia já foram queimados em 2024
Números do INPE consideram áreas florestais onde ainda não houve a supressão total da vegetação. Bioma já acumula mais de 120 mil focos no ano →
Países emergentes podem contribuir com quase metade da meta de redução de CO2 no transporte global
Uso de biocombustíveis no Brasil e em outras nações em desenvolvimento pode evitar a emissão de quase 400 milhões de toneladas do gás de efeito estufa pelo setor até 2030, aponta relatório →
A insalubre, mas proveitosa, COP16 de Biodiversidade
É fundamental haver um esforço coordenado para garantir investimentos necessários para enfrentar a crise da biodiversidade (o que não foi alcançado nas negociações) →