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O melhor do ano em ((o))eco: Política Ambiental

2012 não deixa saudade nos quesitos leis e formulações de política ambiental. Do enfraquecimento do Código Florestal à Rio+20, um ano de política em ((o))eco.

Redação ((o))eco ·
26 de dezembro de 2012 · 12 anos atrás

2012 não deixa saudade no quesito leis e formulações de política ambiental. Foi o ano do enfraquecimento do Código Florestal e da Rio+20, a qual deixou um vazio apesar de toda a saliva gasta pelos líderes mundiais e suas equipes diplomáticas. Foi também o ano em que o governo mudou o contorno de unidades de conservação na Amazônia para acomodar novas hidrelétricas caríssimas e de retorno duvidoso para a sociedade. Comemorou-se a queda do desmatamento anual na Amazônia, mas, em compensação, ele voltou a crescer na temporada de seca, a partir de agosto.

Brasil quer brilhar como anfitrião da Rio+20, mas antes o governo terá que responder aos caroços presos nas gargantas do movimento ambiental.
Ao apontar os erros cometidos no vídeo do movimento Gota D’água, universitários da Unicamp cometeram seus próprios enganos graves.
A definição de leito de rio do novo Código Florestal cortará as APPs nas margens muitas vezes mais do que a diminuição de 30 para 15 metros.
O conhecimento é um círculo que liga o incêndio que destruiu 70% da Estação de Pesquisa na Antártica à votação do Código Florestal.
Câmara divulga listagem nominal de como os deputados votaram o projeto que modifica a principal lei florestal do Brasil. Confira abaixo.
Veja a tabela com o resumo de como votaram as 5 regiões do país, cada estado e, individualmente, os deputados agrupados por ente da federação.
Grandes juristas se manifestam a favor do veto total ao Código Florestal dos deputados. O veto parcial soa como remendo ou estratégia.
Com 12 vetos e 32 modificações, Diário Oficial publica a nova lei do Código Florestal. Lacunas serão resolvidas com MP. Lei de 1965 deixa de existir.
Senado aprovou, em tempo recorde, MP 558. Câmara deu parecer favorável há duas semanas. Decisão agora caberá a presidente Dilma.
Está claro que Governo e Congresso enterraram o Código Florestal e trabalham em conjunto para apresentar à nação o Código do Agronegócio.
Governador está prestes a desmantelar os batalhões especializados para aumentar efetivo nas ruas e assim, cumprir promessa de campanha.
Bilhete da presidente descontente, enviado às ministras Izabella Teixeira e Ideli Salvatti foi registrado pelas lentes do Valor Econômico.
Para demais rios do Amazonas, governo ainda decidirá data para definir a substituição do metal. Outra reunião está marcada para o dia 13.
Dilma aplicou uma poda às modificações feitas pelo Congresso na medida provisória emitida por ela mesma. Ruralistas querem ir ao Supremo.
Democratas, Ministério Público e ONGs ameaçam por razões diferentes com a chance de questionar no Supremo a constitucionalidade da lei.
Se para o WWF acordo foi decepcionante, para secretário-executivo da conferência houve avanço dada a crise econômica que assola o mundo.
O número é do relatório divulgado hoje pelo Imazon. O total dos últimos três meses aumentou 125% confirmando a tendência explosiva.
Pelo menos dois agrotóxicos foram liberados sem a devida avaliação toxicológica, denuncia o ex-gerente-geral de toxicologia da agência.
Em cima da COP18, Ministério do Meio Ambiente divulga menor taxa da história da Amazônia, mas retém divulgação de possível número ruim.
O governo prevê construir pelo 2 duas hidrelétricas até o fim da década no Tapajós, atingindo em cheio um rincão de biodiversidade e beleza.

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