“A mesma quantidade de desmatamento que havia demorado dez anos para ocorrer, se acumulou em apenas 10 meses”. É com esta comparação que o ativista da campanha Amazônia do Greenpeace Rômulo Batista explica a gravidade do que está acontecendo na região da BR-163. Por ali, ele estima, cerca de 10 mil hectares já foram perdidos em menos de um ano.
Os polígonos vermelhos no mapa abaixo são dados obtidos através do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (DETER). Para o governo essas são informações provisórias que servem de alerta ao Ibama. Elas só serão confirmadas quando a taxa oficial do desmatamento for anunciada. Mas baseando-se nestes mesmos alertas, o Greenpeace fez voos recentes de checagem e registrou em fotografia as áreas de derrubadas. As áreas representadas abaixo foram verificadas no último dia 12 de junho
O que chama mais atenção é o ritmo e o tamanho das derrubadas nas bordas da Terra Indígena do Baú, território de 1,5 milhão de hectares que abriga tribos do povo Kayapó.
Ouça aqui a entrevista com Rômulo Batista, que participou dos sobrevoos. Veja no mapa abaixo, as fotos e os dados sobre os alertas de desmatamento. Aproxime para ver mais fotos e utilize o botão esquerdo inferior para incluir os dados do sistema SAD de monitoramento.
Mais mapas sobre desmatamento: conheça o InfoAmazonia
Leia também
Deter 2013: os mapas do desmatamento na Amazônia
Saiba Mais
Leia também
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2020/10/Oeco_Floresta-do-Camboata_Marcio-Isensee.jpg?resize=600%2C400&ssl=1)
Vence a floresta! Justiça reconhece Refúgio de Vida Silvestre da Floresta do Camboatá
Decisão judicial rejeita ação que apontava que criação da área protegida teria ocorrido de forma ilícita pelo município do Rio de Janeiro →
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/Oeco2_g20_Credito_Ato-Press_Folhapress.jpg?resize=600%2C400&ssl=1)
O Brasil poderá colocar definitivamente o oceano na agenda global do G20
O protagonismo brasileiro durante a presidência do G20, em meio à Década do Oceano da ONU, deve ser aproveitado até a última gota →
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/02/00-Bugios.jpg?resize=600%2C400&ssl=1)
Primatólogos defendem projeto de lei para reduzir acidentes de animais na rede elétrica
Pesquisadores e ambientalistas aprovaram moção de apoio à Política de Prevenção de Acidentes Elétricos com Animais Silvestres, além de pedido por corredor para muriquis →