No momento em que completa 2 anos, a plataforma Mapas Coletivos lança uma nova versão que permite melhor visualização das fotos, vídeos e relatos enviados por mapeadores-cidadãos.
Lançado em fevereiro de 2012, o aplicativo já reuniu 256 mapas que tiveram a colaboração de 584 usuários cadastrados.
O projeto nasceu da parceria do coordenador de projetos de O Eco, Gustavo Faleiros e a jornalista Juliana Mori e foi incubado dentro da Associação O Eco e em parceria com a Rede Nossa São Paulo. A ideia foi ganhadora da 2a Edição do prêmio Instituto Claro de Inovação Social em 2011 e recebeu prêmio de R$ 40 mil para ser desenvolvido.
Entre os mapas, destacam-se o Rio dos Jogos, com série de mini documentários sobre moradores em bairros em transformação pelas Olimpíadas de 2016. Ou ainda o mapa de Hortas Comunitárias da Universidade de São Paulo.
Mapas Coletivos continua a ser uma ferramenta de compartilhamento de histórias focada em cartografia colaborativa sobre questões que afetam diretamente a qualidade de vida das pessoas. Áreas Verdes, Habitação, Mobilidade, Cultura e Acessibilidade são alguns temas mais recorrentes da plataforma. ONGs, jornalistas e cidadão engajados são o público alvo.
A nova versão foi totalmente concebida dentro do Lab de tecnologia de O Eco – ((o))eco Lab – pelos desenvolvedores Miguel Peixe e Vitor George sob a coordenação de VJ Pixel. A opção de gerar um software próprio de colaboração cidadã permite uma interação bem mais intuitiva dos usuários com os mecanismos de geolocalização de conteúdo e elaboração de mapas com diversas camadas de dados.
Clique aqui para acessar a galeria de mapas
ou veja alguns mapas em destaque
Mapa dos Bicicletários São Paulo
Mapa dos Restaurante Vegetarianos de São Paulo
Leia mais
Projeto mapasColetivos é lançado em São Paulo
Leia também
STF derruba Marco Temporal, mas abre nova disputa sobre o futuro das Terras Indígenas
Análise mostra que, apesar da maioria contra a tese, votos introduzem condicionantes que preocupam povos indígenas e especialistas →
Setor madeireiro do Amazonas cresce à sombra do desmatamento ilegal
Falhas na fiscalização, ausência de governança e brechas abrem caminho para que madeira de desmate entre na cadeia de produção →
Um novo sapinho aquece debates para criação de parque nacional
Nomeado com referência ao presidente Lula, o anfíbio é a 45ª espécie de um gênero exclusivo da Mata Atlântica brasileira →