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Boletim COP 27: o dilema do dinheiro na discussão climática

Negociações sobre financiamento para perdas e danos da crise climática seguem emperradas no Egito e adiam fim da conferência

Redação ((o))eco ·
18 de novembro de 2022 · 1 anos atrás

O fim se aproxima da Conferência das Partes sobre o Clima realizada no Egito e a 27ª edição do evento da ONU não fugiu da “tradição” das COPs de estenderem seu prazo diante de negociações emperradas. E o motivo é o de sempre: dinheiro. Mais especificamente o impasse nas negociações sobre o mecanismo internacional de financiamento para perdas e danos de países afetados pelas mudanças climáticas.

“É meio tudo sobre dinheiro. A questão é de onde vem a grana e para quem”, resume a jornalista Juliana Tinoco na sua última coluna da microssérie na COP27. O financiamento é um dos 30 tópicos na pauta da COP27 e um dos maiores impasses devido a briga histórica entre os países ricos, que historicamente são os maiores responsáveis pelas emissões, e os países pobres, que são também os mais vulneráveis aos efeitos das mudanças no clima. Esse conceito justiça climática — ou como disse Tinoco, só justiça mesmo — está no centro das discussões entre as nações.

A jornalista Cristiane Prizibisczki conta mais sobre os impasses nas negociações e como anda o Brasil na conferência. Escute o episódio:

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Comentários 2

  1. Paulo diz:

    Aqui em Santa Catarina, estas artimanhas políticas ocorrem a décadas. Começou com o ex: governador Pedro Ivo Campos, com o ex: Amim e foi sacramentado com o ex: Luis Henrique. E também ocorre a décadas nos municípios.


  2. Paulo diz:

    Aqui em Santa Catarina, ocorre a décadas, estas “artimanhas” no Estado e também em muitos municípios.