Debaixo de chuva, ambientalistas, profissionais da área ambiental, políticos e integrantes do movimento indígena realizaram no começo da tarde desta sexta-feira (19) um protesto contra as declarações e propostas do candidato Jair Bolsonaro para a área ambiental. O ato ocorreu em frente à sede do Ministério do Meio Ambiente, pasta que, pela proposta do candidato do PSL, deverá perder o status de ministério e se transformar em uma secretaria dentro do Ministério da Agricultura.
O ato intitulado ‘em defesa do Meio Ambiente brasileiro’ contou com a participação da líder indígena Sônia Guajajara, candidata a vice-presidência pelo PSOL no primeiro turno e de Marina Silva, candidata à presidência pela Rede, além de representantes dos servidores da área ambiental e movimentos socioambientalistas como ISA, Rede Pró-UC, WWF, Greenpeace, Maré Socioambiental e Anistia Internacional.
“Vamos resistir ao inaceitável retrocesso que prega o rolo compressor em cima dos índios, quilombolas e povos tradicionais, a exploração desenfreada dos biomas brasileiros, a fusão do Ministério do Meio Ambiente com o Ministério da Agricultura. Vamos resistir ao inaceitável retrocesso que prega a saída do Acordo de Paris, os ataques contra o IBAMA e o ICMBio, o Serviço Florestal e o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA)”, afirmou Marina Silva, pelo twitter.
O movimento expressou preocupação pela defesa do candidato na extinção do Ministério do Meio Ambiente e na afirmação que quem indicará o ministro do superministério da Agricultura será a bancada ruralista.
“O Brasil é uma potência socioambiental e um candidato a presidente da República não reconhecer isso e ainda colocar os órgãos ambientais como inimigos demonstra um profundo desconhecimento sobre o tema e muita irresponsabilidade quanto à sustentabilidade do modelo de desenvolvimento, pois como um país prospera sem defender seu próprio patrimônio? São anos defendendo o meio ambiente, são conquistas e muita luta por justiça socioambiental que não podem ser aniquiladas e desrespeitadas”, afirmam os manifestantes, em documento apresentando os motivos que os levaram a protestar.
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Vamos rebaixar esses comentários apaixonados e medíocre dos que defendem o exterminador do futuro, e vamos ser resistência num caso da vitória de um dos dois, o importante e trazer para sociedade a importancia do meio ambiente nas nossas vidas quanto cidadãos e também pata economia, mais uma vez parabéns marina Silva e Sônia guajajara vamos resistir.
Sera que o povo com cargo comissionado vai pedir exoneração depois da eleição…ou ideologia tem limites, não era bem isso e tal, etc..
Engraçadas estas melancias preocupadas. Não se viu tanto empenho com o esquartejamento do Ibama, troca do Código Florestal por apoio no congresso, farra das hidreletricas para financiar campanhas do PT e PMDB, o suspeitissimo financiamento do BNDES à JBS, a eleição da miss Moto-serra para agricultura, a penúria dos orgãos ambientais e das UCs.
Ou seja, os 15 anos de retrocesso que vivemos, estão sendo defendindos ante uma ameaça imaginária.
Se a sociedade em geral soubesse do Conama, que na verdade é menos um conselho, e mais ur órgão legislador, esse já tinha ido pras cucúia faz é tempo!