Reportagens
11 de abril de 2006

Mudanças de vida

No Pantanal, tem vaqueiro virando criador de borboletas e dona de casa deixando o mato crescer no seu quintal. É que ser ecologista lhes rende dinheiro e estudo.

Por Cristina Ávila
11 de abril de 2006
Análises
11 de abril de 2006

Mudanças de olhar II

De Gustavo Romeiro Mainardes Pinto Eng. Agrônomo - MSc. Ecologia de AgroecossistemasAnalista Ambiental - DITEC/IBAMA/SCSobre caça, e os textos de Claudio e Suzana Padua,Caros amigos!Temos que unir forças. Fica evidente que os dois brilhantes autores têm objetivos muito próximos, senão iguais: a conservação da natureza.Concordo plenamente que não é possível a prática da caça sobre os últimos remanescentes de espécies já bastante vulneráveis, tampouco maiores aberturas para usos nas poucas UCs de proteção integral. Mas um ponto parece ficar esquecido: temos que brigar pela preservação sim dos remanescentes restantes, mas a luta maior, a mais urgente é AUMENTAR os espaços ocupados pela biota nativa. E uma das formas de tornar isso real é o manejo extensivo da fauna. A Dra. Neiva (desculpe-me, não tenho seu nome completo agora) descobriu um dos principais fatores limitantes para a arara-azul: a falta de ocos para ninhos. Com manejo simples e barato, a reprodução da espécie aumentou consideravelmente na natureza.Para as espécies com potencial para caça, produzindo alimento, já existem inúmeros estudos de manejo extensivo, onde o homem fornece condições para que a espécie aumente sua população, retirando periodicamente o excedente, o que faz com que o equilíbrio se mantenha.Alguém duvida que uma criação desse tipo é muito, mas muito menos cruel e impactante do que uma granja de frangos geneticamente turbinados movida a eletricidade, máquinas, soja e milho?Falta, urgentemente, uma legislação federal de fauna que contemple as particularidades de cada espécie, de cada região, que considere que a ciência avança, que não se limite confortavelmente à proibições puras e simples, que agraciam tão somente àqueles ambientalistas que desconhecem a realidade dos fatos.Que consigamos unir forças!

Por Redação ((o))eco
11 de abril de 2006
Notícias
10 de abril de 2006

Limites para trás

Alcançar o topo do Monte Everest já não soa como algo inacreditável a nossos ouvidos. Mas quando o feito cabe a alguém que não possui as duas...

Por Lorenzo Aldé
10 de abril de 2006
Notícias
10 de abril de 2006

Esporte de risco

Reduto de pescadores não é lugar para surfista. Pedro Foss, estudante de Jornalismo gaúcho e amante do esporte, lançará filme que relata o drama de...

Por Lorenzo Aldé
10 de abril de 2006
Notícias
10 de abril de 2006

Antes tarde

O Acre criou oficialmente em 2004 um Parque Estadual de tamanho bem razoável – quase 700 mil hectares – e batizou-o de Chandles, em homenagem ao rio que dá acesso a área. Só agora, entretanto, é que seu plano de manejo começa a sair da cabeça dos responsáveis pelo assunto e ir para o papel. Tudo graças ao dinheiro do programa de Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA), um fundo multinacional criado para financiar atividades de conservação em Parques e Reservas da região. O ARPA vai financiar também a execução do plano de manejo do Chandles.

Por Redação ((o))eco
10 de abril de 2006
Notícias
10 de abril de 2006

Contraditórios

O Chandles, que oficialmente é considerado uma unidade de preservação integral, tem 10 famílias morando dentro dele com as bençãos do governo acreano. Há também invasores. Esses, o governo diz que vai tirar. Mais um capítulo do livro das contradições ambientais brasileiras.

Por Redação ((o))eco
10 de abril de 2006
Notícias
10 de abril de 2006

Conta

O The Washington Post traz uma deliciosa reportagem sobre um dos principais problemas da conservação marinha: como contar peixes. Sem um número para indicar se os estoques de uma determinada espécie vão bem, ou mal, muito obrigado, fica complicado determinar um programa para sua proteção. O problema é que a ciência de contar peixes é tão inexata que nos Estados Unidos os biólogos se referem a ela como arte. E isso deixa a porta aberta para que interesses políticos e econômicos se intrometam no assunto. Quando isso acontece, a conservação sempre perde.

Por Redação ((o))eco
10 de abril de 2006
Notícias
10 de abril de 2006

Sempre o Nordeste

Um pesquisador da Fiocruz criou um índice para prever que áreas do mundo mais sofrerão em caso de uma catástrofe climática como o efeito estufa. Aplicou sua metodologia ao Brasil e viu que o Nordeste – região que sofre com as habituais oscilações do clima, é pobre e tem uma população, na média, com saúde mais frágil – é quem mais se dará mal se as temperaturas do planeta subirem como prevêem os cientistas. A reportagem está na Revista da Fapesp.

Por Redação ((o))eco
10 de abril de 2006
Notícias
10 de abril de 2006

Planta da morte

Diz a BBC que o Sri Lanka está rapidamente se tornando a capital mundial do suicídio. Para além das questões psicológicas, há uma razão natural, digamos assim, para os suicidas do Sri Lanka estarem alcançando desempenho tão espetacular. É por conta de uma bromélia nativa venenosíssima que cresce pelos 4 cantos do país. Seu sumo, fatal, é responsável pela maior parte dos suicidios que acontecem por lá.

Por Redação ((o))eco
10 de abril de 2006
Notícias
10 de abril de 2006

Investigando o vizinho

Está muito perto de Vênus a primeira sonda espacial terráquea enviada para lá em mais de uma década. Pertence à Agência Espacial Européia e foi despachada com a missão de estudar o que aconteceu com o clima de nosso vizinho de sistema solar. Os cientistas acham que, como a Terra é o Vênus que deu certo, se descobrirem o que aconteceu com nosso primo de sistema solar, saberão melhor o que pode acontecer ao planeta caso haja uma catástrofe climática. A notícia está no Guardian.

Por Redação ((o))eco
10 de abril de 2006
Notícias
10 de abril de 2006

Ameaça invisível

A Alemanha, conta o MIT Technology Review, passa por uma experiência nada agradável. Seis pessoas foram intoxicadas por nanopartículas que faziam parte da fórmula de um limpador de vidros. O drama é que apesar do uso cada vez mais intensivo de nanotecnologia (que define a manipulação de partículas para lá de microscópicas) em fórmulas de

Por Redação ((o))eco
10 de abril de 2006
Notícias
10 de abril de 2006

Objetividade burra

O blog realclimeate.org toca de novo numa discussão que interessa tanto a quem produz como a quem consome informação científica pela imprensa. Trata-se do grau de objetividade que um jornalista deve manter diante de um assunto como o aquecimento global, fenômeno hoje considerado quase que uma unanimidade na Academia. O blog pergunta porque é que a imprensa americana insiste em cobrir a questão dando voz a quem não se baseia em argumentação científica para dizer que a Terra não está se aquecendo. O autor do posting diz que isso é manifestação pura de péssimo e covarde jornalismo, que não tem coragem de explicar aos seus leitores que, pelo menos em relação ao efeito estufa, não há mais de uma visão. A discordância não é mais se o problema existe, mas suas consequências para a vida aqui embaixo.

Por Redação ((o))eco
10 de abril de 2006
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