Notícias
12 de maio de 2005

Com as moscas

A reunião da Comissão de Meio Ambiente da Câmara desta quinta-feira, dia 12, aguardava, entre outros convidados, a presença das ministras Dilma Roussef, das Minas e Energia, e Marina Silva, do Meio Ambiente. Marina não pôde comparecer porque sabidamente está despachando no hospital Sarah de Brasília. Já Dilma não apareceu sabe Deus por quê. Mesmo assim, a reunião não foi cancelada. Havia um quórum mínimo, pífio, que deliberou sobre conservação ambiental em Santa Catarina e no Paraná, funcionamento de templos – porque a Comissão é também de Minorias – e outras questões “menores”. Considerados assuntos mais importantes, a regulamentação do mercado de carbono e o programa de conscientização do consumo sustentável foram transferidos para a próxima quarta-feira. O relator achou conveniente não deliberar com as moscas.

Por Carolina Mourão
12 de maio de 2005
Colunas
12 de maio de 2005

Tubarão também é gente

A imprensa em geral trata os tubarões como seres agressivos e assassinos, dos quais humanos fazem bem em manter distância. Coitados. Não passam de vítimas.

Por Paulo Bessa
12 de maio de 2005
Reportagens
12 de maio de 2005

A voz das cidades

Em pesquisa inédita do IBGE, as prefeituras brasileiras identificam (ou omitem) seus principais problemas ambientais e revelam a forma como lidam com eles.

Por Ana Antunes
12 de maio de 2005
Notícias
12 de maio de 2005

Lixo complexo

No Japão, jogar qualquer coisa no lixo está se tornando atividade tão complexa que várias cidades estão produzindo cartilhas para explicar aos seus habitantes como proceder na hora de fazer um descarte. Yokohama, por exemplo, distribuiu um manual de 27 páginas sobre o assunto. Ensina, por exemplo, que se alguém for jogar fora apenas um pé de meia, deve colocá-lo numa lata destinada à material que será incinerado. Se for um par de meias, entretanto, terá que ser depositado na lata de roupas usadas. Mas só se ainda estiver em condições de uso. Se não, acaba na lata de material reciclável. Tudo isso faz parte de um esforço do governo japonês para reduzir o desperdício e aumentar a reciclagem de lixo. A reportagem é do The New York Times.

Por Redação ((o))eco
12 de maio de 2005
Notícias
12 de maio de 2005

Natureza fora

A Comissão de Turismo do Canadá quer jogar janela afora a imagem que o país há 65 anos vende no exterior, baseada na sua natureza e na Polícia Real Montada. Segundo o Toronto Globe and Mail, os burocratas ainda não definiram o que vai substituí-los. Mas seja lá o que for, vão enfrentar resistências dentro da própria indústria do turismo no país, que em sua maioria acredita que o que o Canadá tem para vender lá fora são exatamente a sua natureza e seus policiais montados.

Por Redação ((o))eco
12 de maio de 2005
Notícias
12 de maio de 2005

Bicho novo

Cientistas que visitavam o Laos acharam curioso o animal cuja carne é vendida abertamente em feiras. Pesquisa dali, estuda daqui, descobriram que tratava-se de um roedor que não era apenas espécie nunca classificada, mas que também pertencia à família jamais identificada entre os mamíferos. Do ponto de vista científico, diz reportagem do The New York Times, é uma descoberta raríssima. Nenhum dos sábios entrevistados consegue se lembrar com precisão quando foi a última vez que a ciência se deparou com uma família desconhecida.

Por Redação ((o))eco
12 de maio de 2005
Notícias
12 de maio de 2005

Mão na botija

A Environmental Protection Agency, órgão regulador do meio ambiente nos Estados Unidos, foi flagrada negociando com a indústria de tintas, na surdina, um relaxamento nas regras sobre o uso de tinturas à base de chumbo em residências, escritórios e escolas. Aparentemente, estava tentando fazer com que as empresas aderissem à código de conduta voluntário. As conversas pegaram mal no Congresso e pior ainda entre os ministérios públicos de cidades americanas. Diz reportagem do The Los Angeles Times que a gritaria está obrigando a EPA a rever sua estratégia.

Por Redação ((o))eco
12 de maio de 2005
Notícias
12 de maio de 2005

“Deus”

Vladimir Putin, presidente da Rússia, no sábado passado, 7 de maio, mandou os aviões de sua força aérea ao ar para impedir que houvesse chuva em Moscou no dia seguinte, quando houve parada para celebrar os 60 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. Não choveu e Putin, depois da festa, passou a insinuar que seu governo controla o clima. Cascata, mostra reportagem da Slate. Tudo o que os aviões russos fizeram foi bombardear nuvens próximas à capital com um composto químico fruto de tecnologia desenvolvida há 40 anos para combater secas nos Estados Unidos. Ela nunca deu certo. O fato de não ter chovido em Moscou pode no máximo ser atribuído à sorte.

Por Redação ((o))eco
12 de maio de 2005
Reportagens
11 de maio de 2005

Choro de perdedor

Para infelicidade dos madeireiros, Requião manifesta apoio oficial às áreas de proteção das araucárias e Ministério do Meio Ambiente garante que o projeto sai.

Por Lorenzo Aldé
11 de maio de 2005
Notícias
11 de maio de 2005

Top Secret

O vice-presidente Dick Cheney venceu mais uma batalha ao lado dos empresários americanos. A Justiça Federal considerou encerrado o caso que acusava Cheney de ter convidado diversas empresas do setor energético para participarem da criação da Política de Energia do governo Bush. Esta comissão se reunião em segredo em 2001 e os nomes de seus participantes nunca foram divulgados. Organizações ambientalistas recorreram a justiça para que o governo torna-se a informação pública, mas os juízes ficaram do lado da Casa Branca. A história está no Washington Post.

Por Carolina Elia
11 de maio de 2005
Notícias
11 de maio de 2005

Bom é ser burro na Inglaterra

Burro em Blackpool, um popular balneário inglês, tem direitos. Por lei, o animal só pode trabalhar de 10 da manhã às 19h e tem que ter uma hora de almoço. No fim do ano, deve passar ainda por uma bateria de exames para verificar se está apto a continuar a carregar turistas pelas praias no ano seguinte. Caso os direitos não sejam cumpridos, há o sindicatos dos burros. Que tal? Está no Guardian (gratuito).

Por Carolina Elia
11 de maio de 2005
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