Reportagens
19 de outubro de 2009

Para salvar, vale caçar?

Representante de organização internacional Traffic defende o comércio de espécies silvestres como forma de proteger a Amazônia. ONGs de defesa animal podem atrapalhar, diz Bernardo Ortiz.

Por Vandré Fonseca
19 de outubro de 2009
Colunas
18 de setembro de 2009

As opções de Viracopos

A ampliação do aeroporto de Viracopos mostra diferentes maneiras de pensar o processo de licenciamento ambiental. Uma opção prevê remover favelas, outra destruir nascentes e cerrados. Qual será escolhida?

Por Fabio Olmos
18 de setembro de 2009
Notícias
17 de julho de 2009

O homem (ainda) no centro do mundo

Há alguns dias, participei aqui em São Paulo de um evento sobre seguros para jornalistas, onde foram apresentados os resultados de uma importante pesquisa sobre mudanças climáticas, num tom bastante conservacionista. Mas o que me chamou mesmo a atenção foram algumas conversas cruzadas que ouvi na hora do coffee-break Entre um lanchinho e outro, um senhor muito distinto, figura importante no evento, disse para seu interlocutor, que concordava com movimentos de cabeça, algo como: absurdo fazerem um estardalhaço pra salvar a tal ararinha-azul enquanto tem um monte de criança morrendo no mundo. Meu desgosto foi alimentado ainda outro momento, quando o mesmo senhor, desta vez para toda platéia, soltou: não concordo com os africanos se mobilizando pra salvar o mico-leão-dourado lá deles enquanto tem 500 mil crianças morrendo de fome na África. Símbolo nacional do esforço pela preservação, o mico-leão-dourado é exemplo emblemático do impacto do homem na natureza. A espécie, endêmica da Mata-Atlântica brasileira (esqueceram de avisar ao distinto senhor), chegou a contar com apenas 250 exemplares na década de 1970, vítima do tráfico de animais e da perda de habitat. Atualmente, segundo a Associação Mico-Leão-Dourado, existem cerca de 1.500 exemplares na natureza. Para que ele deixe de ser considerado sob ameaça de extinção, a população em vida livre tem que chegar a pelo menos dois mil indivíduos. O caso da ararinha-azul é ainda mais grave. Espécie natural da Caatinga, sua população foi praticamente dizimada, também pela caça e destruição de habitat. Faz nove anos que um exemplar da espécie foi visto pela última vez na natureza, no sertão da Bahia. Hoje, existem apenas 68 ararinhas oficialmente registradas pelo programa de reprodução em cativeiro do governo brasileiro. Destas, apenas seis exemplares estão no Brasil. Isso mesmo, apenas 68 ararinhas em todo o mundo! E quantos nós somos, mesmo? Às 15h36 (GTM) de hoje (17), o site do governo americano U.S. Census Bureau contabilizava 6,771 bilhões de habitantes. Não estou aqui defendendo a morte de criancinhas inocentes – no Brasil ou na África - em favor da salvação de micos-leões ou ararinhas-azuis. Mas sim a necessidade de uma visão global da preservação da natureza, independentemente da espécie. O homem depende, sim, da sobrevivência de ararinhas e micos, por serem eles importantes atores na intrincada rede de manutenção da biodiversidade. Me pergunto quantas espécies ainda vão desaparecer para sempre, até que o antropocentrismo (declarado ou não) e a visão fragmentada da realidade deixem de dar o tom em debates sobre preservação.  

Por Cristiane Prizibisczki
17 de julho de 2009
Salada Verde
13 de julho de 2009

Biodiversidade engaiolada

Há poucos dias o Ibama em Minas Gerais fechou um cadastramento sobre criadores de aves em todo o estado: hoje eles são mais de cem mil (cerca de 0,5% dos vinte milhões de habitantes) e diariamente o órgão recebe 30 novos pedidos. Tudo é inserido no chamado Sistema de Cadastro de Criadores Amadoristas de Passeriformes, criado em 1976 para tentar coibir a criação ilegal de aves cantantes, hábito típico dos brasileiros. Hoje o processo é feito quase que totalmente pela Internet e custa trinta reais. A partir do sistema, são organizados inclusive torneios de canto. Bonito mesmo seria ver a passarada livre pelos céus e matas do país. Saiba mais: Vítimas do tráfico Solto é mais legal Gaiolas ardentes Aves apreendidas em unidades de conservação

Por Salada Verde
13 de julho de 2009
Reportagens
14 de maio de 2009

Enxugando gelo nas cidades

Diretora para América Latina do Conselho Internacional de Governos Locais pela Sustentabilidade questiona a falta de planejamento e de educação frente à crescente problemática das cidades.

Por Aldem Bourscheit
14 de maio de 2009
Notícias
30 de abril de 2009

SOS Fauna pede socorro

A não-governamental paulista SOS Fauna, que trabalha no cuidado a espécies silvestres vítimas do tráfico, enviou hoje (30) um pedido de socorro via internet. Devido à apreensão ocorrida em São Paulo no último domingo, na qual cerca de 200 animais foram resgatados, a entidade solicita ajuda para manter alimentação e locação adequada dos espécimes, até que o destino deles seja decidido pelo Ibama. Na lista de itens faltantes na entidade constam desde areia, minhocas e mel, até uma lavadora de alta pressão para limpeza. O contato pode ser feito com Marcelo Pavlenco Rocha, presidente da ONG, pelos telefones (11) 9722 1233 e (11) 8323 7449.Saiba Mais Mercado negro de animais silvestres em SP

Por Redação ((o))eco
30 de abril de 2009
Salada Verde
6 de abril de 2009

Animais na telinha

Preocupado com a exibição excessiva ou torta de animais em programas televisivos, reportagens e na publicidade, O Ibama/SP lançou uma série de propostas para melhorar esse relacionamento, evitando multas de até R$ 500 mil para emissoras e desincentivando o comércio e tráfico. Conheça aqui as sugestões do órgão federal.

Por Salada Verde
6 de abril de 2009