A natureza não tem fronteiras
Do Congresso Mundial de Conservação, em Bangkok, o colunista discute os Parques Transfronteiriços, que abrem os limites dos países para a fauna circular. →
Do Congresso Mundial de Conservação, em Bangkok, o colunista discute os Parques Transfronteiriços, que abrem os limites dos países para a fauna circular. →
O maior aglomerado de espécies em extinção do Brasil corre risco de desaparecer. Murici, em Alagoas, já virou área de proteção, mas talvez seja tarde. →
O IBGE juntou dados de diferentes instituições brasileiras e montou o perfil do desenvolvimento sustentável do país. O meio ambiente paga o preço mais alto. →
A natureza é vítima colateral da violência entre os homens. Imerso em guerra urbana, o Rio deveria seguir o exemplo africano para cuidar de seu Parque Nacional. →
Prisão de alemão que tentava levar ovos de aranha caranguejeira revela inexistência de leis brasileiras contra a biopirataria. Ele foi solto sem processo ou multa e ainda pode voltar ao Brasil quando quiser. →
Em geral, alemão coroa é preso no Brasil por envolvimento com turismo sexual. Mas Carsten Hermann Rollof de 58 anos, cientista que mora na Suíça, foi flagrado com aranhas – os insetos – conta reportagem de O Globo (gratuito, pede cadastro). Ou melhor, foi pego com 500 ovos de aranhas. Tratava-se de um caso de pirataria biológica. Rollof aportou em Mato Grosso carregando instrumentos de pesquisa como pinças, lupas e vasilhames e começou a recolher espécimes sem autorização. Logo levantou suspeitas. A Polícia Federal o seguiu por 3 semanas e o prendeu no sábado de noite em Pirenópolis, em Goiás, onde chegou vindo de Caruaru, em Pernambuco. Como no Brasil não há lei que tipifique a pirataria biológica, o alemão foi enquadrado pelo crime de tráfico de animais, que por sinal não é coisa considerada grave por aqui. A lei não exige a manutenção do delinquente em cana, mesmo quando ele é preso em flagrante. →
Calcula-se que 4.000 elefantes sejam abatidos ilegalmente todo ano para suprir o mercado de marfim. Estudos recentes surpreenderam ao apontar a África como o principal destino do tráfico. Antes, o marfim era quase todo exportado para a Ásia, onde era transformado em objetos e bijuterias. Agora, países com Nigéria e Sudão estão investindo não apenas na venda de marfim, mas também nos produtos derivados. O comércio internacional de marfim foi banido há quinze anos, mas o contrabando é intenso. A revista New Scientist (gratuita) traz matéria sobre o assunto. →
Se a história acontecesse hoje, Chapeuzinho Vermelho acabaria na boca do Lobo Mau. A caça, que ajudou a preservar muita floresta, virou coisa de fora-da-lei. →
Com a mesma experiência que o leva a prever os passos de uma onça ao chegar na outra margem, o veterinário Adalberto Eberhard avisa que o futuro do Pantanal é incerto. →
São Felix do Xingu, no Pará, conseguiu eliminar nos últimos anos o equivalente a duas Brasílias de floresta amazônica. Em 2003, voltou a liderar o ranking nacional do desmatamento. →