Reportagens

Os sem floresta: a perda de habitat que ameaça os macacos brasileiros

Levantamento mapeia a perda de habitat para 190 espécies de mamíferos terrestres brasileiros e alerta para situação dos primatas e suas florestas cada vez menores

Duda Menegassi ·
8 de fevereiro de 2023 · 1 anos atrás

A perda de habitat, ou seja, do ambiente natural no qual evoluíram e aprenderam a sobreviver, é uma das maiores ameaças aos animais terrestres. No caso dos primatas brasileiros, em especial, este é um perigo ainda maior, dado que todas as espécies de macacos do país dependem das florestas para sobreviver. Primatas como o caiarara, espécie amazônica que ocorre numa área restrita entre Pará e Maranhão, e viu 32,8% das suas florestas – e, consequentemente, do seu habitat – irem abaixo apenas nos últimos 35 anos.

Os dados foram levantados pelas equipes de dois centros de pesquisa do ICMBio, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros (CPB) e o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (CENAP). O levantamento, que analisa a perda de habitat para 190 espécies de mamíferos terrestres no país, foi publicado em dezembro, na revista científica PeerJ, de acesso aberto.

A pesquisa nasceu dentro do CPB, motivada pela avaliação do estado de conservação da fauna, conduzida pelo ICMBio. Em 2015, o processo avaliou todas as 139 espécies de primatas brasileiros conhecidas até então. “Dos 139, 35 foram classificados como ameaçados de extinção. Praticamente um a cada quatro táxons [espécies] dos primatas brasileiros estava ameaçado”, lembra o coordenador do CPB/ICMBio, Leandro Jerusalinsky, um dos autores que assina o artigo. E mais de dois terços dos primatas ameaçados, 71%, foram classificados a partir do critério de redução populacional no intervalo de três gerações da espécie.

“Tem espécies que o tempo de geração é mais curtinho e outras espécies que o tempo de geração é bem longo. Mas nesse intervalo de três gerações se você tem uma redução populacional de 30% é vulnerável; se é 50% ou mais é Em Perigo; e se é 80% ou mais é Criticamente Em Perigo”, detalha o primatólogo sobre o critério para avaliar o nível de ameaça, conforme estabelecido pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).

Como os dados de contagem de indivíduos e censo populacional não estão disponíveis para todas as espécies, a melhor estratégia para avaliar se houve redução populacional é justamente olhar para o habitat, a partir de imagens de satélite. “Porque os nossos primatas são dependentes das florestas. Nossos primatas vivem em florestas. Não tem floresta, não tem primata”, resume o coordenador do CPB.

Por mais que dentro da floresta os ambientes não sejam homogêneos e existam outras variáveis, em linhas gerais, a matemática é simples: se a cobertura florestal do habitat de uma determinada espécie foi reduzida pela metade é possível inferir que a população daquela espécie de primata também diminuiu pelo menos 50%. 

O fator habitat, portanto, está no centro da equação para avaliar quão ameaçada uma espécie é. Por isso, os pesquisadores decidiram que era fundamental refinar a análise. Dessa decisão – e todo o trabalho que se seguiu – nasceu o levantamento recém-publicado.

O levantamento usa a base de dados do MapBiomas e cruza com as áreas de distribuição das espécies para calcular mudanças no uso e ocupação do solo dentro de um intervalo de tempo determinado, que corresponde às últimas três gerações de cada espécie. Em parceria com o CENAP/ICMBio, esses dados foram levados para o Google Earth Engine, uma plataforma gratuita que permite catalogar e fazer análises de imagens de satélite e conjuntos de dados geoespaciais. 

A partir do Google Earth Engine, os pesquisadores elaboraram mapas que ilustram a perda de habitat sofrida pelas espécies. No caso do caiarara, a espécie perdeu 32,8% do habitat. Fonte: artigo “Habitat loss estimation for assessing terrestrial mammalian species extinction risk: an open data framework”

“A analista ambiental Mariella Butti, do CENAP, que é a primeira autora do artigo, desenvolveu esse script que permite fazer esse cálculo da perda de habitat de maneira mais eficiente, direto na nuvem, o que permite que várias outras pessoas possam ter acesso a essa ferramenta” conta a bióloga Amely Martins, do CPB/ICMBio, uma das responsáveis pelo estudo. 

O script é uma base de dados aberta, reforça a analista, e está disponível no artigo para quem quiser acessar e usar as informações. A expectativa dos pesquisadores é que, com as respectivas adaptações e ajustes, seja possível replicar a metodologia e expandir este tipo de levantamento para outras espécies da fauna brasileira. 

O levantamento contemplou seis ordens de animais: os Primatas (127 espécies), Carnívoros (28 espécies), Pilosa (12), Cetartiodáctilos (11), Cingulados (11) e Perissodáctilos (1).

Os sem floresta

A espécie de primata que mais perdeu espaço nas suas últimas três gerações (35 anos) foi o caiarara (Cebus kaapori), citado no início desta reportagem. Seu habitat foi reduzido em 32,84%. Descrito pela ciência há apenas 30 anos e ainda pouco estudado, o macaco vive numa região densamente povoada, entre Pará e Maranhão, onde estão os maiores níveis de desmatamento e degradação florestal da Amazônia brasileira. A espécie é classificada como Criticamente Em Perigo de extinção – e uma das mais ameaçadas do mundo

O risco do caiarara desaparecer anda junto com o desaparecimento das suas florestas. “Estima-se que em toda a história, 80% do habitat da espécie já foi perdido. Então esses 32% perdidos mais recentemente, nas últimas três gerações, têm um impacto muito grande para uma população que já é pequena e que enfrenta várias outras ameaças”, contextualiza a analista do CPB/ICMBio.

Em seguida na lista dos primatas que mais perderam espaço na natureza está o macaco-prego-do-papo-amarelo (Sapajus cay), que teve seu habitat reduzido em 31,8% nos últimos 35 anos. A espécie, que ocorre em porções do Cerrado e Pantanal, é classificada como Vulnerável à extinção.  

Em terceiro aparece o cuxiú-marrom (Chiropotes utahickae), também classificado como Vulnerável, e que perdeu 29,2% do seu habitat nas últimas três gerações, que correspondem a 30 anos para esta espécie. O cuxiú é uma espécie amazônica cujo lar está sobreposto ao Arco do Desmatamento, nos estados do Pará e norte de Mato Grosso até a fronteira com o Tocantins.

“Espacialmente você vê que o que está segurando o habitat são as unidades de conservação e as Terras Indígenas”, aponta Amely.

Mapa mostra a evolução da perda de cobertura florestal e de habitat para o cuxiú-marrom nas últimas três gerações da espécie. Fonte: artigo “Habitat loss estimation for assessing terrestrial mammalian species extinction risk: an open data framework”

Em quarto lugar está o guariba-de-mãos-ruivas (Alouatta belzebul) que ocorre na Amazônia e na Mata Atlântica do nordeste e perdeu 27,9% de habitat nos últimos 35 anos. E em quinto o zogue-zogue (Plecturocebus brunneus), outra espécie amazônica, que teve 27,4% de suas florestas destruídas em 24 anos. Ambos os intervalos correspondem ao período de três gerações da espécie.

“Estes não são os primatas mais ameaçados, necessariamente, e sim os que perderam mais habitat nas últimas 3 gerações”, destaca a analista do CPB/ICMBio. Amely alerta para o caso do cuxiú-preto (Chiropotes satanas), que perdeu 26,9% do seu habitat, e que já é classificado como Criticamente Em Perigo de extinção, em função do somatório com outras ameaças, além da perda de habitat.

Ao todo, entre as 190 espécies de mamíferos terrestres analisadas, a média de redução de habitat foi de 6,46%. No caso das espécies criticamente ameaçadas, a média foi de 11,10% de perda nas últimas três gerações.

O artigo ilustra também situações como a do tamanduaí-vermelho (Cyclopes rufus). Descrito pela ciência apenas em 2017, o pequeno mamífero ainda não teve seu status de conservação avaliado pelo ICMBio, mas teve uma perda de mais de 30% do seu habitat desde 1999 o que pode colocá-lo já como, no mínimo, Vulnerável à extinção.

A análise também levantou situações de “perda negativa” ou seja, de suposta recomposição de vegetação e habitat. Essa, entretanto, é uma hipótese que precisaria ser averiguada caso a caso no território, alertam os pesquisadores. “A gente não pode ainda afirmar que essa porcentagem equivale realmente a habitat adequado para o uso da espécie. Até porque existem áreas de extinção local em que você pode ter regeneração, mas não necessariamente a espécie voltando a ocupar essas áreas”, comenta Amely. 

Ainda pouco estudado, o caiarara (Cebus kaapori) já está entre os mais ameaçados do mundo. Foto: Fabiano Melo

A analista do CPB ressalta ainda que é necessário entender o contexto mais amplo de cada espécie para interpretar o que a porcentagem levantada no artigo pode representar na prática. Como é o caso, em especial, dos animais da Mata Atlântica. Ao longo de cinco séculos o bioma foi reduzido a menos de um quinto da sua cobertura original. Por isso, ainda que a perda de habitat não tenha sido tão grande nos últimos anos, ela pode representar uma redução crítica para espécies já pressionadas historicamente pelo desmatamento e a fragmentação.

“Para algumas espécies da Mata Atlântica a gente teve perda de habitat de 2%, 1%. O que também é assustador se você pensa que são habitats extremamente reduzidos pra espécie”, alerta. 

Entre os biomas, a maior perda de habitat concentrou-se na Amazônia e no Cerrado, onde a fronteira do desmatamento tem avançado em ritmo acelerado nas últimas décadas.

Um problema, várias ameaças

De forma generalista é possível sentenciar que a perda de habitat é o maior problema para a sobrevivência dos primatas brasileiros. Esta é uma ameaça que vai além, entretanto, da “mera” destruição das florestas. Associada à perda de habitat estão outros perigos que pairam sobre os primatas, alguns deles tão ruidosos como a motosserra, outros silenciosos como a fragmentação.

“A perda de habitat vem associada com a fragmentação e isso é muito grave pros primatas porque a gente tem que lembrar que os primatas são sociais. Eles vivem em grupos e dependem de dinâmicas sociais complexas. E cada espécie tem sua própria forma de organizar essa dinâmica social. Em algumas espécies são os machos que dispersam [saem para se juntar a um novo grupo], em outras são as fêmeas, em outras são os dois. Isso é feito para evitar o acasalamento entre parentes, a endogamia. E a fragmentação que vem associada com a perda de habitat é algo terrível pros primatas porque muda essa dinâmica social e acaba causando uma erosão genética, o acasalamento entre parentes, a redução da diversidade genética e a própria redução populacional”, alerta o coordenador do CPB, Leandro Jerusalinsky. 

“É você ir levando a borda cada vez mais pra dentro do habitat”, arremata o primatólogo.

Outras ameaças são intensificadas indiretamente pela perda de habitat, ao abrir caminho para regiões que antes eram de difícil acesso. “Essas outras ameaças vão ter efeitos sinérgicos. Caça, apanha [captura ilegal de animais], atropelamentos, incêndios florestais… ameaças que podem ser potencializadas porque você abre áreas de floresta que antes eram muito dificilmente acessadas”, aponta a bióloga Amely Martins.

Com avanço do desmatamento e abertura de estradas, outras ameaças também avançam dentro de habitats antes intocados. Foto: Michael Dantas/AFP

Dos números para ação

Especialmente por ter sido conduzida por analistas do ICMBio, autarquia federal voltada para conservação da biodiversidade, a expectativa é que esses dados levantados no artigo sobre a perda de habitat para mamíferos terrestres subsidiem ações efetivas de conservação no território.

A Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas, parcialmente atualizada em junho do ano passado, terá a revisão do grupo dos primatas ainda este ano, prevista para o final do 1º semestre de 2023. A atualização já terá como base os dados levantados pelos pesquisadores do artigo. 

A publicação, além de oficializar quais as espécies possuem status de ameaçadas no país, norteia os trabalhos dos Planos de Ação Nacional (PAN) para conservação. Os planos são instrumentos de gestão, coordenados pelo próprio ICMBio, e desenvolvidos de forma participativa entre diferentes instituições. Com ciclos de cinco anos, eles se debruçam sobre determinados grupos de animais, plantas ou ambientes específicos para elaborar estratégias e priorizar ações necessárias para conservação.

Ao todo, estão em vigência atualmente 47 PANs no Brasil que contemplam pouco mais de mil espécies ameaçadas. No caso dos primatas há, por exemplo, o PAN dos Primatas da Mata Atlântica e da Preguiça-de-Coleira, o PAN dos Primatas do Nordeste e o PAN dos Primatas Amazônicos.

“A gente não perde a informação. A gente não morre num processo de avaliação do risco de extinção. Esse processo alimenta o processo seguinte, que é justamente o Plano de Ação Nacional para conservação. Então todas essas informações são utilizadas nos PANs. Os dados gerados por esse artigo foram essenciais para a categorização de algumas espécies e subsidiaram a categorização de outras, conjuntamente com outras informações que foram compiladas pela equipe do CPB e fornecidas por colaboradores da comunidade científica”, detalha Amely. 

O levantamento dos pesquisadores também pode ajudar a ilustrar espacialmente quais as áreas prioritárias e quais as ações necessárias, seja resguardar o habitat ou criar corredores que mitiguem os efeitos da fragmentação, com o melhor custo-benefício e eficácia.

“É justamente porque a principal ameaça é a perda de habitat que todos os Planos de Ação Nacional para conservação de espécies, e de primatas, particularmente, que o primeiro objetivo específico de cada plano de ação sempre é melhorar o planejamento territorial e reduzir a perda de habitat. A primeira estratégia traçada dentro dos PANs está sempre relacionada a tentar parar a perda de habitat, tentar proteger o que existe e se possível restaurar e melhorar a conectividade do que resta”, diz Jerusalinsky.

Uma das melhores estratégias para evitar a perda de habitat é a presença de unidades de conservação (UCs), áreas protegidas que são geridas pelo próprio ICMBio em nível federal. O órgão ambiental também é responsável pela proposição de novas UCs no território.

“O sauim-de-coleira [Saguinus bicolor], por exemplo, que está Criticamente Em Perigo de extinção, não tem nenhuma unidade de conservação federal protegendo essa espécie. E a gente [ICMBio] tem uma proposta para criação de uma reserva para essa espécie que está lá na Casa Civil, já passou por todas as etapas técnicas. Outro exemplo é o guigó-da-caatinga [Callicebus barbarabrownae] que, apesar de ocupar uma pequena área do Parque Nacional da Chapada Diamantina, também não tem nenhuma população viável protegida em unidades de conservação federais. Então isso dialoga com essas ferramentas né?”, reforça o coordenador do CPB.

Os rostos da conservação das florestas

Se sem floresta não há primatas – pelo menos não no Brasil – lutar pela conservação dos primatas é, em primeira instância, defender a permanência das florestas. Por isso, este grande e carismático grupo da fauna pode ser um ator importante para levantar a bandeira da conservação desses ecossistemas.

“Os primatas se tornam bandeira no sentido de mostrar que é essencial a preservação dos ambientes florestais em boa qualidade. Nós temos vários artigos demonstrando a exigência de algumas espécies de primatas à habitats saudáveis e temos também o papel dos primatas para manutenção da biodiversidade local, como dispersores de sementes, mantendo ali uma cadeia ecossistêmica saudável”, diz Amely Martins.

O mico-leão-dourado, uma das bandeiras para conservação da Mata Atlântica. Foto: Marcio Isensee e Sá

“Não tem nenhuma dúvida de que os primatas poderiam ser a grande bandeira para conservação das florestas do Brasil”, concorda Jerusalinsky.

O coordenador do CPB continua: “Primatas são grandes dispersores de sementes, plantadores de floresta, são presas e predadores, fazem parte da cadeia alimentar e, mais recentemente, por esse papel de dispersores, eles estão sendo elevados a essa condição de espécie-chave também pela questão das mudanças climáticas. Porque para contrapor a mudança climática a gente fala em fixação de carbono e o método mais eficiente de fixar carbono em grandes quantidades, são as grandes árvores. E dentro das florestas, as grandes árvores e de grande densidade, quem são os dispersores? Os primatas”.

Além disso, os primatas também podem ser “espécies guarda-chuvas”, que puxam esforços de conservação que beneficiam diversas outras. Como é o caso dos trabalhos desenvolvidos há décadas em prol do mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) e do muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus).

Projetar e prevenir

Um dos próximos passos dos pesquisadores é tentar “prever o futuro” e proteger o que ainda está de pé. Em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), através do modelo Globiom-Brasil, será feita a projeção de perda de habitat, de alteração no padrão de uso e cobertura do solo no Brasil. Com isso, será possível projetar quais as zonas em maior perigo, dentro da área de distribuição dos primatas, para tentar agir antes que seja tarde.

Jerusalinsky explica que as informações obtidas pelo modelo projetado no Globiom-Brasil poderão ser usadas juntas com os dados referentes ao passado extraídos do MapBiomas. “A análise das três gerações, usadas para aplicação do critério para avaliar as espécies ameaçadas, pode contemplar um recorte apenas de passado, que é o que fizemos nesse levantamento, mas também pode usar um intervalo de passado e futuro, ou até mesmo só de futuro. E a avaliação lida sempre com o princípio da precaução, então você vai olhar pro cenário que aponta o maior risco”, detalha o primatólogo. 

“Tudo isso vai nos orientando a trabalhar pela conservação. Se for passado, tem que focar em restauração, conectividade. Se vai ser no futuro, então precisamos trabalhar muito para criar unidades de conservação para garantir o que tem hoje. Tudo isso vai dialogando com a priorização das estratégias para conservação, para que a gente seja mais efetivo em atacar essa ameaça de perda de habitat”, completa.

  • Duda Menegassi

    Jornalista ambiental especializada em unidades de conservação, montanhismo e divulgação científica.

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