Com o tema “Primatologia Decolonial: aqui se faz morada”, os primatólogos levaram o tema da decolonização e a redução de desigualdades no mundo científico para o centro do debate durante o XX Congresso Brasileiro de Primatologia. O evento ocorreu entre os dias 7 e 12 de julho, em Santa Teresa, região serrana do Espírito Santo, e reuniu mais de 300 participantes. E a proposta não ficou só no papel. Com uma programação que contemplou indígenas, saberes tradicionais, cultura e trouxe até mesmo representantes de outros países do Sul Global, como Malásia, Indonésia, Bolívia e Costa do Marfim.
País com maior diversidade de primatas, o Brasil está em evidência no mundo da primatologia. Isso, entretanto, não se reflete na hierarquia acadêmica que privilegia o hemisfério norte, explica a presidente da Sociedade Brasileira de Primatologia (SBPr), Patrícia Izar, professora associada da Universidade de São Paulo (USP). “Com tudo isso, nós ainda estamos numa posição subordinada na produção científica primatológica. Então acho que o discurso da decolonialidade faz muito sentido para nós por conta disso”, afirma a presidente.
Para além das relações globais, esse é um exercício que deve ser feito internamente no país, aponta Patrícia, para reduzir desigualdades e abrir espaço para que todas as vozes sejam ouvidas, em especial as dos “povos da terra”, que incluem os indígenas, quilombolas, ribeirinhos e outras comunidades tradicionais cujos saberes, valores e modos de vida estão associados à natureza.
A primatóloga acredita que uma das maiores missões que os cientistas têm no momento é sair dos seus castelos de cristal e abrir canais de comunicação efetivos com a sociedade. “Não dá para ficarmos lá só olhando o macaco para o nosso bel prazer, desconectados de todo resto. Porque senão vamos perder tudo”, destaca a presidente da SBPr.
A reportagem de ((o))eco conversou com Patrícia Izar sobre como o debate sobre a decolonização tem amadurecido no meio científico e primatológico, e os desafios e oportunidades para construção de uma ciência mais igualitária, equitativa, diversa, inclusiva e justa.
Confira a entrevista completa:
((o))eco: como essa discussão da decolonização foi amadurecendo dentro da Sociedade Brasileira de Primatologia a ponto de virar o tema central deste congresso?
Patrícia Izar: Agora que o congresso já tá aqui, parece que a gente sempre pensou nisso. Refletindo sobre como é que esse tema chegou aqui, eu entendo que tem um cenário sócio-político que foi se desenhando no Brasil na última década, que foi nos mostrando que não estávamos indo para um lugar melhor, em termos da sociedade, de ter mais igualdade ou diminuir a desigualdade social, de permitir que as pessoas que estiveram alijadas dos lugares de educação e de acesso a recursos na nossa sociedade estivessem ascendendo.
E aí vem a eleição desastrosa, em 2018, que mostrou muito explicitamente para a comunidade acadêmica, que a sociedade em geral estava em oposição à uma produção científica, à universidade. Então começou todo um movimento dentro das universidades, dentro da academia de “precisamos sair do castelo de vidro”, “precisamos nos comunicar com a sociedade”. A divulgação científica entrou no conjunto de atividades que todo e toda docente tem que desenvolver, todo mundo saiu fazendo rede social de divulgação.
Isso já nos levou para o 18º Congresso Brasileiro de Primatologia de 2019, em Teresópolis [RJ], organizado pelo então presidente Leonardo Oliveira. E ele reforçava muito que precisamos falar de Educação Ambiental e de educação, de modo geral. E o tema do congresso foi “Educando Primatas”, mas a logo tinha uma cabeça humana, tentando fazer essa reflexão de que temos que andar junto, não dá mais para nós ficarmos ensimesmados, todo mundo fechado na academia, fazendo nossa divulgação no congresso só para nós mesmos. A gente tem que abrir para a sociedade.
A gente já vinha num movimento, como Sociedade [de Primatologia], de ter eventos, oficinas de educação ambiental. E esse cenário acelerou muito essa nossa percepção de “nossa, a gente está fazendo tudo errado”. O fato da gente estar desconectado da sociedade mais ampla, mas também de perceber a extensão desses retrocessos.
E nós começamos a ser expostos mais e mais frequentemente às falas de lideranças indígenas que iam nos falando dessa importância não só do conhecimento, mas do modo de vida dos povos originários, dos povos da Terra. Isso foi ficando muito forte.
No Congresso de 2022, o Gustavo Canale, da UFMT, pegou a presidência da Sociedade e se propôs a organizar o evento em Sinop, no norte de Mato Grosso. Sinop está no coração do Arco do Desmatamento, numa área que tem uma biodiversidade de primatas maravilhosa e que está acabando muito rápido. Então ele quis levar o congresso para lá para interagir com a sociedade. Vamos trazer essas pessoas de fora, vamos mostrar que ter primata pode trazer benefícios para cidade via turismo, por exemplo. E o tema do congresso foi “Encontrando Diversidades”, que era a diversidade biológica e a diversidade cultural e humana.
A gente está ampliando as áreas de atuação. Não vamos parar de fazer ciência básica, mas é um outro jeito de fazer, é um jeito que tem que estar conectado com a sociedade. Não dá para ficarmos lá só olhando o macaco para o nosso bel prazer, desconectados de todo resto. Porque senão vamos perder tudo. Eu acho que todo mundo tem percebido isso.
Como você percebe que esse debate tem amadurecido no mundo?
No congresso da Sociedade Internacional de Primatologia, ano passado, na Malásia, o tema foi “Primatas e Pessoas: um Novo Horizonte” e também debateu essa relação da ciência com a sociedade. As pessoas que a gente trouxe para o nosso congresso da Ásia, a June Rubis, da Malásia, e a Rahayu Oktaviani, da Indonésia, elas estavam lá. E eu fui convidada para dar uma palestra lá. Já houve essa preocupação de chamar não só o pessoal do hemisfério norte. Eu fui a segunda brasileira a dar uma palestra no congresso internacional, foi uma coisa super impactante. E a primeira mulher.
Nesse desequilíbrio entre hemisfério norte e hemisfério sul na academia, abrir para nossa participação, mesmo que eu seja uma pessoa branca, é começar a dar voz e lugar para outras pessoas. Pelo menos é uma forma de inclusão, de diversificação, senão de decolonização necessariamente. Eu acho que essa pegada da decolonização é nossa. Esse termo não estava tanto lá, mas aqui a gente foi bebendo dessa literatura.
Aqui a discussão está mais avançada?
Eu também estou no Instituto de Psicologia, no departamento de Psicologia Experimental, e as humanidades estão muito mais à frente nessa conversa. Aliás, o pensamento decolonial vem da filosofia e sociologia latino-americana. Então isso nas ciências humanas está muito mais à frente. Nós que estamos atrasados na Biologia, na Ecologia e na Conservação. É mais recente começar a se apropriar dessas ideias. A educação ambiental está um pouco na frente também.
Algumas pessoas falam “descolonizar” a mente, a “descolonialidade”. E isso é diferente. Tem gente que usa de maneira intercambiável, mas para quem construiu o termo decolonial há uma diferença. Porque “descolonização” foi o processo de retirada dos colonizadores dos países africanos que foram colônias até muito mais tarde. Então quando eles saem dos países africanos, isso é descolonizar. Tem a ver também com remover os colonizadores dos cargos. E a decolonialidade do pensamento tem a ver com perceber que a invasão do que hoje se chamam as Américas – e a gente vê que o processo é exatamente o mesmo ou muito similar com o que aconteceu nos continentes asiático e africano – é uma destruição das vidas. Seja ativa, seja por transmissão de doença, mas o processo de colonização é um processo de aniquilação também da cultura. Então você pode aniquilar, você pode colonizar, tomar o território, até sem eliminar a vida porque você está eliminando toda a cultura, todo o conhecimento, desvalorizando. Então é uma colonialidade de poder e de saber. Esse saber aqui não presta, o único saber que existe é o saber da academia, da Europa, do Hemisfério Norte. Isso perdura até hoje.
Então isso reflete uma tomada de consciência que nós estamos vendo crescer no mundo. E eu acho que tem a ver com o cenário de devastação do meio ambiente. Porque bom, não fizemos nada certo, né? A conservação, até bem pouco tempo atrás, pregava unidades de conservação vazias de gente. Então é uma transformação. Agora é fato, né? O que está conservado são as terras indígenas, as terras dos quilombolas, os ribeirinhos, seringueiros, por isso que a gente fala os povos da terra. É viver da terra, é um modo de vida que não é de consumo. Você dá um valor da terra pela terra, não um valor monetário fictício, que é o que está destruindo tudo então.
Isso nos leva ao momento em que estamos maduros para chegar nesse pensamento. E dentro da primatologia na América Latina e no Brasil, nós temos esse destaque na primatologia no mundo, especialmente entre os países do hemisfério sul, onde estão os primatas, com exceção do Japão. E com tudo isso, nós ainda estamos numa posição subordinada na produção científica primatológica. Então acho que o discurso da decolonialidade faz muito sentido para nós por conta disso. É lógico que nós entendemos que também somos parte da elite colonizadora dentro do Brasil, com relação aos povos originários. Temos que ir relativizando tudo isso e repensando.
A linguagem é um dos desafios nesse processo, né?
Sim. Eu participei de uma mesa-redonda em que discutimos a terminologia “Primatas do Velho Mundo” e “Primatas do Novo Mundo”, por exemplo. O uso desses termos é reforçar termos colonizadores. Porque reforçamos o eurocentrismo e a ideia de que nada existia antes da chegada deles aqui. Novo mundo pra quem? Pra eles, né? Esse mundo estava aqui muito antes deles, então é isso que estamos reforçando. Vamos parar com essa conversa. Porque não tem nada de novo e velho, isso reforça a ideia da descoberta, de que não havia nada aqui e eles vieram trazer tudo. É por isso que essa nomenclatura incomoda. Várias pessoas nunca tinham pensado nisso, eu mesma nunca tinha pensado nisso, mas depois que percebi também não suporto mais. (risos) Acho que vamos entrando nessas discussões e isso vai amadurecendo, sabe? Nós temos preferido usar Platirrinos e Catarrinos [que são os nomes científicos para os primatas aqui das Américas e da África e Ásia, respectivamente].
Mas esses nomes já não funcionam muito bem para comunicar, né? (risos)
Verdade (risos). Neotropical é melhor que Novo Mundo.
É só um dos desafios…
Sim, e os desafios são imensos. Para mim um desafio imenso é não deixar o povo colonizador se apropriar da decolonialidade, que é o que eles já estão fazendo. Eles já vão usando e não citam os latinos, é como se eles tivessem inventado a conversa. Para mim é um desafio importante não deixar que eles se apropriem da autoria desse pensamento e desvirtuem.
É um desafio também não reproduzirmos esse comportamento dentro dos nossos países, dos nossos contextos. É difícil porque o que a gente fala vem da desigualdade, do racismo e do sexismo sistêmicos. A gente tem que estar atento o tempo todo para não permitir que isso aconteça.
“Olha que legal, nós somos diversos. Fizemos uma mesa com uma pessoa negra, uma mesa com uma pessoa gay, uma mesa com uma mulher, somos diversos”. E não muda nada. Esse é o perigo. Esse é o risco. E também um risco, que eu percebo, de não rompermos com pessoas que foram importantes. A primatologia no Brasil foi super alavancada por pessoas-chave de fora. A Karen [Strier, responsável pelo projeto de pesquisa dos muriquis-do-norte em Caratinga-MG] é uma pessoa que tem um papel fenomenal aqui na primatologia brasileira. Vou falar só o nome dela para não ficar falando e esquecer alguém. Porque tem várias pessoas assim. E não queremos diminuir a importância do que eles fizeram, não é isso.
E agora o que estamos propondo é como que podemos fazer uma aliança do Sul Global para promover essa primatologia do hemisfério sul, em que a gente não reproduza esse modelo. Não vamos chegar nos outros países como o salvador ou o primeiro autor ou quem vai levar as respostas. Por isso foi importante trazer a Rassina [Farassi, de Moçambique], trazer a Rahayu [Oktaviani, da Indonésia], a June [Rubis, da Malásia], o Jesus [Martinez, da Bolívia] e o Inza [Kone, da Costa do Marfim].
Porque seria muito fácil “ah continente africano, leva a gente para lá que a gente vai ensinar vocês a fazer”. A gente tem que fazer essa colaboração de igual para igual. Esse é um desafio. Eu acho que se conseguirmos implementar, a gente dar voz a quem temos que dar voz.
E foi difícil achar essas vozes para montar esse congresso e o palco destes debates para refletir a proposta do evento?
Não foi difícil não, foi só a gente prestar atenção. O difícil foi aqui. Esse congresso teve muita resistência na nossa própria Sociedade [de primatologia]. Pessoas reclamando que estávamos estrangeiros, dizendo que é um congresso brasileiro e não internacional. Sendo que todas as vezes, em congressos anteriores, trouxemos estrangeiros dos Estados Unidos, da Europa, e ninguém abriu a boca. Mas reclamaram “você vai gastar uma fortuna para trazer gente da Ásia? Da África?”. Ouvimos isso bastante.
Agora está todo mundo adorando tudo, mas nesse período até chegar aqui, levamos muito chumbo. E eu estou super feliz com as pessoas gostando. É natural também que as pessoas resistam. Mas eu acho que está sendo muito transformador, eu tenho essa impressão.
O movimento Mulheres pela Primatologia é muito revolucionário e nos apoiou muito nessa construção. A mesa de Diversidade foi organizada pelo Grupo de Trabalho (GT) Diversidade, Equidade e Inclusão. Esse GT e o de Educação Ambiental foram criados no último congresso. As atividades de educação ambiental já vinham ocorrendo, mas com a criação do GT isso foi catapultado.
Para além do congresso, o universo acadêmico traz um grande desafio a essas pautas, que são as publicações científicas, quase sempre em inglês e em revistas do hemisfério norte. Como enfrentar isso?
Isso é muito complicado. No sentido da língua ainda é muito difícil. Existem alguns movimentos para podermos publicar na língua mãe e ser traduzido para o inglês, mas que não elimina a necessidade do texto em inglês. O que parece que vai democratizar são essas inteligências artificiais que estão traduzindo cada vez melhor. Isso está facilitando a vida das pessoas. Porque uma coisa que eu vinha defendendo é que a editora que precisa pagar. Você escreve na sua língua e eles traduzem, mas também é utópico, né? Talvez a inteligência artificial ajude um pouco a gente nessa história. Eu já andei usando para traduzir do inglês para os meus alunos do primeiro semestre da graduação e foi muito bom.
Mas esse cenário [de desigualdade nas publicações] piorou muito com o “open access” [acesso aberto de artigos científicos]. Eles vieram com essa falácia de quem vai publicar que paga e o acesso é aberto, mas isso já está recrudecendo brutalmente a desigualdade acadêmica. Porque nós não temos grana para pagar. É super caro. As universidades de fora fazem acordo com essas editoras, então o pesquisador das universidades do hemisfério norte não paga. Quem está pagando somos nós. Porque eles liberam de pagar os países muito sem recursos, mas o Brasil não entra mais nessa. E a gente consegue pagar um ou outro. E você vê muitas pessoas pensando como é que a gente vai quebrar essa indústria da publicação. Até porque virou mesmo uma indústria. E quanto mais marqueteiro for o seu artigo, mais fácil ele sai, mas isso não quer dizer que é um assunto ou é uma pesquisa necessariamente revolucionária ou de boa qualidade.
Tem se defendido a ideia de pré-print, artigos abertos em que fica explícito que não foram revisados por pares e aí o que vai filtrar se é bom é a citação, mas ainda estamos caminhando nisso e parece até utópico.
Pode explicar melhor o que é o pré-print?
Hoje você já tem vários repositórios, em que a pessoa deposita ali o artigo dela antes de passar por revisão. Tem alguns que são independentes, tem outros das próprias revistas. Enquanto o seu artigo está em processo de revisão, ele já está publicado no site e quem quiser pode ler e pode dar opinião. Então seria uma revisão aberta por várias pessoas. Isso é um sistema. Mas nesse outro modelo, a aposta seria que você vai chutar as editoras e vai ficar tudo aberto na internet. Como se fosse uma ciência totalmente aberta e os usuários que vão vendo “isso aqui é bom, então eu vou usar”, “isso aqui não é bom”, e aquele artigo que não for bom morre porque ele nunca vai ser citado. É um pouco utópico, né?
E como funcionam as publicações nacionais?
Você tem muita revista nacional. Mas acontece que as nossas agências de fomento vão todas seguindo o sistema posto. Como é que você vai ser avaliado? Por fator de impacto. É o Qualis/CAPES [sistema de avaliação dos periódicos científicos]. As ciências humanas elas publicam essencialmente em português e nos periódicos daqui e não vão ter esse fator de impacto de Web of Science, por exemplo. E mais ou menos tudo bem, né? É uma eterna polêmica, mas eu acho que a gente tem caminhado, todo mundo está percebendo que esse sistema virou uma máquina de moer carne. Não revela a qualidade, revela a capacidade de ser um trator.
Essa reflexão sobre reparar desigualdades mudou a forma como você enxerga o fazer científico?
Enquanto eu fui me estabelecendo na primatologia, crescendo na carreira, na pesquisa, na publicação, eu sentia que estava lutando para me colocar no mundo. Hoje eu não consigo mais falar isso tranquilamente, por ser uma pessoa branca, de classe média. Não sou de família rica, mas eu estudei em escola particular, entrei na USP. Grande parte do que eu sou é porque de partida eu já tinha essas condições de chegar nesse lugar, muito mais do que outras pessoas. O que a gente está fazendo é para que isso seja possível para quem quiser, no nosso país e em outros.
Nesse último congresso em Sinop eu dei uma palestra sobre um tema que eu estava começando a perseguir, que era entender a relevância das pessoas das comunidades de entorno das áreas onde eu trabalho. Eu coordeno pesquisas em três áreas de projetos de longo prazo, em três estados, São Paulo, Bahia e Piauí. E a gente sempre contratou pessoas da comunidade, o que a gente chamava de mateiro, depois a gente começou a chamar de assistente de campo e especialmente durante a Covid, eu me dei conta de que são eles, né? Porque durante a Covid, nós não podíamos ir para campo e foram eles que seguraram a onda. Porque eles estavam lá. Nós temos um projeto de 20 anos de duração, mas quem está lá todo dia há 20 anos são eles. Muda o estudante. Eu vou e volto. Eles que estão lá todo dia. Não posso chamar mais de mateiro, de assistente de campo, porque não dá a noção do que eles fazem. Eles são colaboradores.
Qual a semente que você espera deixar com esse congresso?
Eu espero que, do mesmo jeito que na mesa de diversidades a gente saiu com sugestões de diretrizes, de estratégias para aumentarmos a diversidade, inclusão, equidade, sensação de pertencimento, diminuição das violências. Eu espero que a gente saia com ideias de estratégias para construirmos isso.
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