O Parque Nacional do Iguaçu, lar das Cataratas e de uma bilheteria que recebe 2 milhões de visitantes por ano, pode testemunhar em breve uma troca de comando. Segundo fontes ouvidas por ((o))eco, a decisão viria direto do gabinete do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em aliança com o deputado federal Nelsi Coguetto Maria (PSD-PR), mais conhecido como Vermelho. A queda do atual chefe, Ivan Baptiston, servidor que está a frente do parque há mais de 5 anos, é especulada desde 2019 e alvo de pressão do parlamentar paranaense, que teve sua última reunião oficial com Salles em setembro deste ano. A exoneração, que pode acontecer nos próximos dias, ainda não tem um substituto oficial, mas o nome mais cotado nos bastidores é o de Ana Solange Biesek, servidora da prefeitura de Foz de Iguaçu e supostamente apadrinhada pelo deputado. A possível nomeação tem outra nuance, já que Biesek é ex-mulher do atual diretor da Cataratas S.A., principal concessionária do parque.
A reportagem buscou esclarecimentos por e-mail com a assessoria do Ministério do Meio Ambiente, mas não teve retorno até o fechamento desta matéria. A assessoria do ICMBio chegou a confirmar o recebimento da demanda da reportagem, mas também não houve resposta aos questionamentos.
Procurada por ((o))eco, Ana Biesek confirmou que aceitou o convite feito pelo Ministério para que ela assuma a gestão do Parque Nacional do Iguaçu. “Houve o convite, mas ainda não fui nomeada, então não posso falar nada sobre isso neste momento”, comentou Biesek por ligação telefônica.
Ana Solange Biesek é servidora pública municipal de Foz do Iguaçu e ex-secretária de Meio Ambiente do município, cargo que ocupou entre janeiro de 2017 e março de 2018. O currículo dela inclui ainda uma rápida e recente passagem pela Itaipu Binacional. Atualmente, Ana está lotada na Secretaria de Turismo de Foz e é também apresentadora de um programa de rádio.
Sobre o seu vínculo pessoal com Adelio Demeterko, diretor da Cataratas do Iguaçu S.A desde 2018, e também seu ex-marido e pai de dois dos seus filhos, Ana Biesek negou qualquer interferência ou conflito de interesses: “Não, de forma nenhuma, já sou separada há muito tempo. E eu sou super profissional”. Biesek também foi sócia de Demeterko por 10 anos em uma agência de viagens, a Demeterko e Biesek LTDA. O negócio se encerrou em novembro de 2018.
“A Cataratas S.A. recebe com surpresa [a informação sobre Biesek], pois não tinha essa informação e não tem, nem nunca teve, interferência com qualquer nomeação, que é de responsabilidade do órgão”, esclarece a assessoria da concessionária ao ((o))eco. A assessoria informa ainda que a diretoria da empresa procurou Ana Biesek nesta segunda (30) sobre a questão e que a mesma falou “que não aceitaria ser chefe do parque”, ao contrário do que havia afirmado durante ligação telefônica com a reportagem no final da tarde de domingo (29).
A Cataratas é a concessionária que detém atualmente os principais serviços associados à visitação do Parque Nacional do Iguaçu. A concessão da bilheteria, transporte, restaurante e lojas está dividida em dois contratos firmados com a empresa (nº 1 e nº 2), que venceriam em novembro deste ano, mas foram renovados automaticamente por mais 12 meses devido a pandemia e passaram a valer até 20 de novembro de 2021.
A nova etapa da concessão dos serviços de uso público no parque, que deve ter início em 2021, está prevista dentro do Programa de Parcerias de Investimento (PPI) do governo federal e compreende um escopo ainda mais robusto de parceria com a iniciativa privada, que envolve o Ministério da Economia e o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), que está responsável pela elaboração do futuro edital em parceria com a equipe gestora do Parque Nacional do Iguaçu. O novo contrato de concessão deverá ter duração de no mínimo 20 anos.
Fontes ouvidas por ((o))eco se dividem entre duas visões: a de que a nomeação de Biesek poderia favorecer os interesses da empresa no processo de renovação da concessão e a de que, muito pelo contrário, a chefia de Biesek colocaria a Cataratas numa posição muito vulnerável judicialmente, o que não seria de interesse do grupo.
“Pode ter muito interesse econômico e político nesse processo [de concorrência pública para concessão]. E acredita-se que ter a chefia [do parque] na mão, pode influenciar para um lado ou para outro”, aponta uma fonte ouvida por ((o))eco, que preferiu não se identificar.
“A Ana Biesek ser cotada para a chefia do parque, para nós é a pior indicação possível. A gente recebeu essa informação com muita surpresa. Com todo respeito a pessoa da Ana Biesek, a qual eu conheço e que já foi Secretária do Meio Ambiente de Foz do Iguaçu. É uma pessoa que pode ter suas boas intenções, mas é totalmente despreparada para um cargo dessa importância. Inclusive, a gestão dela no meio ambiente em Foz do Iguaçu, não foi uma gestão boa, foi um desastre, uma secretaria inativa”, conta ao ((o))eco Raby Khalil, relações públicas da Associação de Desenvolvimento de Esportes Radicais e Ecologia (Adere), com sede em Foz.
“E tem essa questão dela estar ligada à empresa que é uma das principais concessionárias do parque, que é a Cataratas S.A. É complicadíssimo, é uma articulação que para nós não faz sentido”, acrescenta.
Raby lembra ainda que o parque aprovou seu Plano de Uso Público em junho deste ano, com a perspectiva de ampliar a visitação para os outros municípios no entorno da área protegida (são 14 no total ao redor do parque), hoje concentrada em Foz do Iguaçu e nas Cataratas, e que o avanço da pauta, essencial para o desenvolvimento sustentável da região, pode estar em xeque com uma mudança de gestão.
“Num momento tão importante como esse, quando foi construído todo um Plano de Uso Público que visa uma nova estratégia de inclusão dos municípios do entorno do parque nacional, romper com esse processo em prol de empresas que na maioria das vezes têm o lucro como único interesse é um desastre. Eu reforço que para nós isso é uma declaração de guerra contra o parque nacional e reforço que a Ana Biesek não tem capacidade técnica para assumir um cargo dessa envergadura, e que certamente isso tende a favorecer interesses obscuros de possíveis empresas concessionárias, além de uma facilitação para uma possível abertura de uma nova estrada que cortaria o parque nacional em dois”, alerta sobre o atual Projeto de Lei (PLC nº 61/2013), de autoria do ex-deputado Assis de Couto, que visa reativar a Estrada do Colono, que cruzaria pelo interior da unidade de conservação. “A gente sabe que o deputado Vermelho é proprietário de uma empresa empreiteira que tem como norte o asfalto, inclusive tem sua usina de asfalto. Então para nós, os interesses são claros e inadmissíveis”, completa.
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Segundo diversas fontes ouvidas por ((o))eco e que preferiram não se identificar, Vermelho busca a saída de Ivan desde 2019, quando assumiu o cargo de deputado federal pelo Paraná. O gestor seria considerado um entrave aos interesses do parlamentar de reabrir a Estrada do Colono, uma pauta considerada por ambientalistas como completamente contrária ao propósito de conservação da natureza a que se destina o parque nacional.
Desde então, os rumores pela saída de Ivan vêm e vão. O próprio Salles, especula-se, teria a vontade de removê-lo da chefia em Iguaçu. O maior desafio dos dois para efetuar a troca seria justamente quem poderia substituí-lo. O nome, que hoje parece ser de Ana Biesek, teria sido resultado de muitas conversas entre os dois, que se reuniram pela última vez no início de setembro, de acordo com a agenda oficial do ministro.
Questionada por ((o))eco sobre seu posicionamento com relação a reabertura da Estrada do Colono, Ana Biesek deixou claro que conhece bem a questão e tem uma opinião sobre o tema, mas que preferia não expressá-la enquanto não fosse oficializada a sua nomeação. “Neste momento, como ainda não ocorreu a nomeação, não posso me manifestar”, disse pelo telefone.
“A gente vem monitorando essa articulação do deputado Vermelho desde antes da pandemia e a gente vem muito preocupado com essa situação sobre essas indicações políticas para o parque nacional. Nós enxergamos essa como uma movimentação extremamente danosa e para nós é inadmissível um parque dessa importância ser trabalho de forma política, ele tem que ser trabalho de forma técnica. Se for para trocar o Ivan, tem que ser alguém com a mesma capacidade técnica dele, se não for, a gente é contra essa possibilidade”, reforça Raby.
Ele ressalta ainda a postura de Vermelho nas eleições municipais em Foz, que resultaram na reeleição do prefeito Chico Brasileiro (PSD-PR) ainda no primeiro turno. “Mesmo sendo do mesmo partido, ele [Vermelho] apoiou um opositor ao prefeito. Seria uma vergonha absoluta um prefeito que tem feito um bom mandato na nossa cidade compactuar com esse tipo de sujeira contra o parque nacional”, aponta em referência ao fato de que Biesek é servidora do município e, portanto, precisaria de liberação da prefeitura para assumir um cargo na esfera federal.
((o))eco enviou um e-mail para assessoria de imprensa do deputado Vermelho na noite de domingo (29), solicitando esclarecimentos sobre seu possível envolvimento na negociação pela troca de chefia no Parque Nacional do Iguaçu, mas não obteve nenhum retorno.
O Parque Nacional do Iguaçu
O parque está situado no extremo oeste do Paraná, na fronteira com a Argentina. Criado em 1939, a unidade ajuda a proteger 185 mil hectares de Mata Atlântica. “Iguaçu é um símbolo. Pela sua história de criação, pela importância das Cataratas na visitação nacional e internacional no Brasil, pela importância da Floresta Atlântica de interior, pela continuidade e importância da população de onças-pintadas com a Argentina, pelo modelo de gestão e por ter sido também uma das primeiras concessões feitas por um órgão ambiental”, aponta Cláudio Maretti, ex-presidente do ICMBio, e especialista em uso público nas unidades de conservação.
O antigo presidente elogia a gestão de Ivan Baptiston, há mais de 5 anos no comando do Parque Nacional do Iguaçu. “É uma gestão de qualidade e reconhecimento. Uma gestão técnica a altura de um parque nacional”, reforça.
“É muito estranho que a gente continue tendo nomeações de pessoas não qualificadas. Essa pessoa [Ana Biesek] nunca geriu uma área protegida. Uma unidade de conservação precisa de um bom gestor e de uma pessoa especializada. Me parece muito preocupante nomear alguém que não tem experiência, ainda mais para um parque com toda essa importância e exemplo que é para outras unidades de conservação no Brasil. O que a gente tem conhecimento é o risco dessa nomeação ter sido feita por parlamentares que defendem a ampliação de rodovias no entorno do parque nacional, o que talvez possa ser possível, mas sobretudo do cruzamento novamente do parque pela Estrada do Colono, o que é condenado por todos os especialistas e também seria um risco desse que é o maior símbolo do turismo de natureza do Brasil perder o título de Patrimônio Mundial”, critica Maretti.
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Este tipo de nomeação deve ser realizada por mérito técnico do profissional, e não por afinidades políticas… triste este aparelhamento nos órgãos ambientais.
Agora que essa reportagem recente ficou velha, vejam no Diário Oficial de hoje a nomeação da servidora do ICMBio, Cibele Munhoz Amato, como a chefe do Parque Nacional do Iguaçu. Parabéns, minha querida! O Parque merece!!!
Conheço Ivan Baptiston há mais de vinte anos e ela é um profissional bem preparado, competente, e profundamente comprometido com a conservação da biodiversidade. O contato que tive com ele e todas as notícias que recebi nesses últimos anos dão conta que Ivan tem sido um excelente gestor do Parque Nacional do Iguaçu – uma das mais importantes Unidades de Conservação de Mata Atlântica. A articulação, por parte de um dos maiores inimigos do Parque Nacional e grande interessado em sua degradação, para a substituição de Ivan Baptiston na direção do Parque Nacional é mais uma vergonha da atual política ambiental brasileira, que não engana mais ninguém, muito menos os mercados internacionais dos quais dependemos.
Esse deputado me enoja, destrói tudo por onde passa. Não se esqueçam disso nas próximas eleições!
Com certeza uma reportagem encomendada por quem está incomodado e tem outros interesses. Reafirmo que conheço e admiro muito o Ivan e seu trabalho mas a sucessão em cargos públicos é algo natural e que se não for ele a continuar que seja uma pessoa da competência e honestidade da Ana Biesek
Esse Deputado minha cara Evelyn, é o que mais fez por Foz do Iguaçu até hoje. Não defendo político algum, mas quando temos um representante que realmente trabalha pelos interesses de nossa cidade temos que reconhecer isso. Durante muitos anos só tivemos Deputados Federais cometas, que passavam por Foz de quatro em quatro anos. Agora temos sim um deputado que em todos os momentos que precisamos sempre agiu em nome de Foz. Portanto seu despeito não tem base nenhuma
Com todo respeito aos cariocas PN da Tijuca e PN do Itatiáia, mas nosso PN Iguaçu é um dos, senão, o mais importante parque que temos. Que o Ivan e técnicos de carreira do ICMBio, capacitados para tal, continuem manejando esse nosso parque. Senhora Ana, tenha vergonha e caia fora dessa história que vai manchar seu curriculo.
ANA BIESEK É EXTREMAMENTE CAPACITADA E PREPARADA PARA EXERCER ESTE CARGO!
kkkkkkk A tá….
Se essa senhora é tão capacitada, por que se presta a essa situação de dever favores para um deputado com interesses suspeitos e contra o parque! Acorde, Ana Biesek entra já comprometida com o concessionário e cpm esse deputadozinho.
Se fosse tão capacitada e preparada deveria sentir vergonha de ser indicado pelo Vermelho
Até pq uma pessoa preparada não precisa de uma indicação política minada de interesses escusos como essa né?
Ivan é um gestor comprometido e competente. Tive oportunidade de trabalhar com ele e conheço seu empenho e dedicação. Para os anões políticos da região, amputar o Iguaçu virou questão de orgulho ferido. Não dá para nomear chefes para UCs com claros conflitos de interesse. Apenas mais uma ação visando destruir a gestão ambiental do Brasil, visando ferir um parque icônico. Vergonha para quem realmente ama o Brasil.
Claramente é um interesse político sendo manifestado com a troca de chefia do PN do Iguaçu. Mais um desserviço prestado por esse desgoverno! Repúdio veemente a substituição do Ivan Baptiston. A gestão de uma UC federal tem que ser conduzinda por funcionários públicos do próprio ICMBio, e não de maneira comissionada, escolhida a dedo por quem anseia passar a boiada!
Estou VERMELHO de raiva com essa história!!! A Senhora Ana Biesek pode até ser um excelente profissional, mas deveria ter vergonha de ter seu nome associado a essa história. Deixem nossos parques para quem conheçe o assunto!!!
O Parque Nacional do Iguaçu tem uma gestão excepcional com o Ivan. Os municípios do entorno do parque estão se articulando para que possam se beneficiar dessa importante unidade de conservação através do turismo de natureza! Colocar uma pessoa sem qualificação técnica e sem ser do quadro de funcionários do ICMBio não faz o menor sentido. As unidades de conservação devem ser valorizadas e precisam de gestores comprometidos. MMA que vergonha, mais uma vez, passando a boiada e favorecendo políticos corruptos e sem escrúpulos.
Foi difícil ler a notícia e acreditar! Por mais desequilibrado que seja o Ministro, não acredito que seja imbecil também, a ponto de acreditar na conversa do Vermelho. É claro e visível o interesse econômico por trás de tudo isso!
Ivan e sua equipe têm feito um esplêndido trabalho nestes anos em que atua como chefe; o Projeto Onças do Iguaçu é só um dos exemplos.
Quem conhece o entorno do Parque e seus moradores, percebe a gritante diferença da visão dos moradores, que passaram a ter o Parque Nacional como um vizinho amigo.
Lamentável, as escolhas politicas, sou de Curitiba, visitei várias vezes o parque, e temos que lutar, e manter a equipe técnica!
#ForaRicardoSales
Claramente essa reportagem é encomendada e bem tendenciosa.
Respeito muito a capacidade do atual chefe do Parque, mas como já foi falado aqui, as mudanças são naturais quando se troca de governo e entram novos políticos para adm o Brasil.
Conheço a Ana Biesek e acompanho o trabalho dela sempre e a considero uma excelente profissional e sabe desenvolver, com capacidade, os projetos que administra.
Exemplo é o trabalho que desenvolveu na Itaipu Binacional, que permanece até hoje. A saída da Biesek foi do programa, como todos sabem, aconteceu quando a Itaipu trocou de comando, o que é um processo natural.
Sugiro que a reportagem conheça um pouco mais da profissional Ana Biesek, para depois fazer uma publicação. Lamento ver a exposição maldosa, que as pessoas mencionadas na reportagem, foram submetidas. Faltou conhecimentos e imparcialidade.
Se a Ana Biesek é tão capacitada, por que se comprometeu com um politico notadamente contra o parque? Fora as ligações dela com a concessão no Iguaçu.
Deveria ser a primeira pessoa a negar essa situação e não ficar toda "ansiosa" pela posse.
O Parque Nacional do Iguaçu é um patrimônio natural não pode ser tratado como barganha política e econômica.
O Ivan é um gestor sensacional. Trocar ele para um pessoa sem experiência ex mulher do CEO da Cataratas SA por interesses políticos e privados e simplesmente corrupto… muito muito triste essa notica….
Nosso Parque Nacional do Iguaçu está em ótimas mãos enquanto contar com técnicos capacitados como o Ivan Batiston. Em meio a tantos descalabros no manejo de nossas unidades de conservação, não precisávamos de mais essa afronta. Apadrinhamento politico com interesses no mínimo duvidosos no Iguaçu NÂO!!!!
Muito triste essa notícia…
Terrível! Evidente a falta de ética e o conflito de interesse que surge nessa indicação. Além disso, paira a influência nociva do deputado Vermelho, que tem um projeto de retalhar o Parque Nacional do Iguaçu com uma estrada. Aí existe, no mínimo, desvio de finalidade e violação de normas da Constituição.
Tudo pode acontecer com tantos interesses escusos. Cabe a nós lutar contra os desmandos e a favor do Parque Nacional e da legislação em vigor.
Nós venceremos pq estamos dentro da lei e em defesa deste magnífico patrimônio
Um parque como o Parna Iguaçu não pode ser gerido por alguém sem experiência, a grande riqueza dele depende de um gestor qualificado, competente e técnico!
Meu apoio a Ivan Batiston, um excelente gestor, com enorme conhecimento e capacidade técnica para gerir essa grande UC que é o Parque Nacional do Iguaçu.
Ivan Batiston é um excelente administrador do Parque e fez um bom trabalho enquanto diretor mas estou certo de que a sua substituição é algo natural e normal nestes órgãos pois é o que tem ocorrido ao logo dos anos. Por outro lado vejo com muito entusiasmo a possibilidade da nomeação de Ana Biesek para o seu lugar. Ana é uma profissional da maior competência, de uma lisura ímpar e alguém que defende com amor e paixão Foz do Iguaçu. Todos nós sabemos que a União tira milhões todos os anos do parque que fica com menos de 30% do que é faturado com a visitação. Dizer que Ana Biesek é inexperiente é uma falácia e somente quem conhece o seu trabalho e a sua competência pode afirmar o quanto ela é competente, dedicada, série e comprometida. Ana foi Secretária do Meio Ambiente de Foz e num período sem nenhum recurso material e humano fez um excelente trabalho. A nomeação de Ana Biesek seria uma forma de reconhecimento a Foz uma vez que o Parque é um patrimônio mundial mas que está localizado em nossa cidade. Ademais tentar alegar que a nomeação de Ana Biesek teria alguma influência na gestão administrativa e ou nas relações com seu ex marido e CEO da Cataratas SA é no mínimo leviana pois quem conhece ambos sabe que isso não é realidade. O fato de ser ex-esposa do CEO da Cataratas em nada impede que Ana possa tratar as questões de Parque com toda seriedade e parcimônia até mesmo porque as decisões que envolvem a gestão do Parque como um todo não são de exclusividade do Diretor mas dependem de todo um quadro de servidores de carreira além de um atuante Conselho. Se tem que haver uma troca que ela seja por alguém que represente Foz do Iguaçu e que possa fazer justiça como o turismo da cidade.
Nao ha argumentos para defender uma indicação do Deputado Vermelho, que luta arduamente para abrir a estrada do colono, questão já determinada na justiça em todas as instâncias como ilegal. Não há!!!
Ainda que não houvesse conflito de interesse (e há). Ainda que não houvesse questionamentos sobre a capacidade técnica da indicada (e há, uma vez que nunca gerenciou uma UC), além de demais pormenores, só a questão do Deputado Vermelho já seria o suficiente. Lembrando que a empresa do parlamentar já foi condenada por corrupção na operação peculato.
O Ministro so cairia nessa armadilha se não fosse inteligente.
Passar a boiada passando o asfalto. Só se for para isso! O resto é conversa para gado dormir.
Ivan possui uma trajetória brilhante na gestão do Parque Nacional. Zela pelos interesses da visitação pública, por meio da terceirização dos serviços ,mas também gere de forma brilhante projetos de conservação do Parque, como por exemplo o da onça pintada que é suceso. O Parque é um exemplo de gestão de unidades de conservação do ponto de vista internacional.. Entregar a gestão desse patrimônio natural inestimável para os interesses políticos e privados é um crime de lesa pátria. Mais um na gestão do Minsitro Salles. O pior Ministro de Meio Ambiente que esse país já viu. Uma vergonha.
O Parque Nacional do Iguaçu é o último remanescente de floresta Estacional com uma enorme diversidade de fauna e flora. Não pode ser administrado de forma amadora. Ivan faz uma excelente gestão e sua equipe trabalha de forma dedicada nas ações de proteção, monitoramento e relacionamento com os moradores da região. Nosso patrimônio natural não pode ser gerido de forma política e sim de forma ética.
O Parque Nacional do Iguaçu é o último remanescente de Floresta Estacional do Paraná, abriga uma diversidade enorme de fauna e flora. Não pode ser administrado por amadores. Ivan faz uma excelente gestão e sua equipe vem realizando um ótimo trabalho de proteção e de aproximação com os moradores da região. Uma substituição, se for feita, deve ser de forma responsável, de preferência por um profissional que seja de sua equipe e conheça bem o que é a gestão de um patrimônio natural. O PNI não pode ser manejado de forma política, mas sim de forma ética.
Somente a politicagem barata e a irresponsabilidade justificam a substituição de um profissional capacitado e experiente como o Ivan por alguém sem a menor experiência em gestão de unidades de conservação. Isso não poderia acontecer com nenhuma UC do Brasil, muito menos com Parque Nacional do Iguaçu.
Li mas não acreditei!!! Esse parque nunca esteve tão lindo e bem cuidado. O Ivan é querido e respeitado por todos os setores. Então agora o MMA recebe ordens de deputados medíocres???? Com a visibilidade que esse parque tem no mundo todo, vai ser difícil passar essa boiada discretamente, viu Salles. Vai ser um escândalo!
A cara de pau do deputado Vermelho nao tem limites mesmo!
Alem de ter a empresa da família condenada por corrupção, tentar a todo custo derrubar floresta do parque para abrir uma estrada que não existe mais, agora usa essa pobre coitada como peão de xadrez para tentar se apossar do Parque.
Se o Salles cair nessa conversa, perco meu respeito por ele como adversário.
vai vendo: um político picareta dono de empreiteira de asfalto quer tirar um chefe de unidade para colocar uma que vai apoiar ele para abrir uma estrada no parque, detonando tudo. Safadeza! Vermelho o senhor deveria estar de vergonha. Ministro, o senhor vai permitir isso? Vai jogar mais lama no ministério, isso sim!
Ana Biesek uma excelente profissional??? Me poupe. Pula de galho em galho, com atuação medíocre e ética questionável. Sr. Ministro, agora o senhor obedece políticos de quinta categoria? Ignora uma gestão de sucesso e cede a interesses escusos. Vai ser uma beleza a repercussão dessa decisão absurda
Me desculpe mas se você tem alguma dúvida da "etica profissional"da Ana Biesek deveria ser clara e objetiva fora disso é calúnia é difamação. Te desafio PUBLICAMENTE A APRESENTAR QUALQUER ATO ILÍCITO DA ANA BIESEK A QUEM CONHEÇO A MAIS DE 15 ANOS. Se não tem o que falar não faça críticas sem sentido. QUEM ACUSA TEM QUE PROVAR.
O Ivan é um gestor sensacional. É só conversar com as pessoas que vivem nos municípios lindeiros e você vai ouvir o quanto ele é wuerido, admirado e respeitado. Tirar um profissional que vem fazendo um trabalho sério e de resultados é um absurdo. E por pressão de um político populista e medíocre. Lamentável!!!! Isso é vergonhoso
Mais uma ação do governo federal na tentativa de PASSAR A BOIADA. ELES AVISARAM, NAO ESTÃO BRINCANDO EM SERVIÇO.
Ver o Deputado Vermelho indicando alguém para a chefia do Parque é o ápice da degradação moral!!!
O maior interessado em destruir o Parque com a abertura da estrada do colono agora quer mostrar que manda no parque para enganar a população de Foz com discurso fajuto.
Seria a galinha cuidando do galinheiro por procuração!
Ana Bieseck com todo respeito não tem capacidade técnica para um cargo dessa envergadura. O Parque Nacional do Iguaçu precisa de gente capacitada.
Fora isso é politicagem!
Politicagem é criticar uma profissional sem ter base nenhuma. Ana é sim capacitada e tem o apoio não somente de técnicos como da sociedade e do turismo de Foz.
Capacitada pela indicação do deputado?
Ana Biesek é uma excelente profissional,tem provado sua capacidade e experiência em todos os cargos que esteve à frente , admiro muito sua coragem e determinação .O fato de ser mulher me deixa ainda mais confiante pois conheço seu caráter sua índole que hoje infelizmente poucos têm… como pode pessoas que não à conhecem opinar em algo de extrema importância ,falar inverdades .isso sim tem que ser revisto…Nosso parque estará sim em boas mãos .com Ana Biesek…
Ivan Batiston tem longa trajetória em Unidades de Conservação, é um profissional respeitado por todos os setores, públicos, privados e não governamentais. Conta com o apoio dos maiores nomes da Conservação da Natureza, dentro e fora do Brasil.
Essa menina, além da não ser do quadro próprio do ICMBio, o que já é um absurdo, não tem NENHUMA experiência em Unidades de Conservação.
Não se dá um Boing 737 na mão de alguém sem brevet! Quer fazer carreira em Parques Nacionais? Comece passando no concurso do ICMBio, faça todos os cursos internos, adquira experiência como funcionária para depois, por mérito, alçar a Chefia de uma Unidade de Conservação!
Antes fosse assim. Tem gente que passou no concurso e já assume chefias de cara. Pior, tem gente que passa no concurso e não assume na vaga que passou, de menor concorrência (geralmente na região Norte) e pega uma lotação mais "amena", por compadrio.
A Ana Biesek é uma excelente profissional, gabaritada e qualificada para o cargo. Pura especulação sem propósito a dessa matéria. Pelo jeito o autor, se veio a Foz, veio como turista rsrsss. Venha também para conhecer melhor as pessoas da nossa terra antes de sair falando asneiras por aí!
É a turma da esquerda esperneado. Gente que resolve falar de Foz sem nem ao menos conhecer nossa realidade. Se nenhuma crítica ao atual Diretor que merece todo o meu respeito, mas falar que Ana Biesek não é gabaritada é no mínimo uma leviandade. Com certeza quem está falando isso é porque tem lá seus interesses em fazer a nomeação de outro indicado. Ana é uma profissional de Turismo com especialização em meio ambiente, passou por diversos orgão de meio ambiente e merece todo o nosso respeito.