Depois de aplicar multas milionárias em guseiras nos pólos de Carajás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo, por comprarem carvão vegetal sem origem legal comprovada, o governo anuncia agora acordos com o setor sob o guarda-chuva da “siderurgia verde”.
A idéia é “reduzir emissões” dando prazo de oito anos – tempo médio de crescimento de um eucalipto – para que as empresas do setor passem a usar carvão vegetal apenas de plantios feitos pelas próprias.
O movimento é interessante, mas vale lembrar que o Código Florestal de 1965 cita em seu artigo 21 que as “empresas siderúrgicas, de transporte e outras, à base de carvão vegetal, lenha ou outra matéria prima florestal, são obrigadas a manter florestas próprias para exploração racional ou a formar, diretamente ou por intermédio de empreendimentos dos quais participem, florestas destinadas ao seu suprimento”.
Saiba mais:
Eucalipto, pinus e mamona
Por uma lei para o carvão
Por mudanças na lei mineira
Carvão esquentado em MT
Extinto comitê do carvão
Leia também
Reportagem sobre compostagem é a grande vencedora do Prêmio Sebrae de Jornalismo 2025
Matéria de Elizabeth Oliveira, em ((o))eco, ganhou a categoria nacional texto. Premiação ocorreu em cerimônia realizada nesta quinta-feira (4) →
Conama incorpora justiça climática e combate ao racismo ambiental em nova diretriz
Resolução inédita reconhece desigualdades ambientais e cria diretrizes para políticas mais justas; Princípios foram aprovados durante 148ª reunião do colegiado →
Plataforma reúne dados da cadeia da restauração para alavancar agenda no país
A Vitrine da Restauração ajuda a conectar fornecedores de insumos e serviços, viveiros, pesquisadores e políticas públicas para acelerar iniciativas de recuperação da vegetação →





