Na próxima semana, pesquisadores iniciam uma expedição para colher mais informações sobre a biologia do tamanduaí (Cyclopes didactyla), percorrendo dez comunidades quilombolas na Amazônia paraense, começando pela reserva biológica do rio Trombetas, em Oriximiná.
“O trabalho junto às comunidades vai nos ajudar a responder perguntas básicas sobre os hábitos do tamanduaí e sua relação com a comunidade (sobre as suspeitas deles serem capturados para servirem de alimento ou serem vendidos como mascote), com este entendimento buscamos analisar as principais ameaças a esse animais na Amazônia”, diz a coordenadora do projeto, Flavia Miranda. Apesar dos escassos dados oficiais sobre o animal, os pesquisadores têm indícios de que ele esteja em declínio populacional . “A principal ameaça é a destruição de habitat. A população nordestina está criticamente ameaçada”, comentou Miranda.
Segundo informa a Fundação O Boticário, apoiadora da empreitada encabeçada pelo Projeto Tamanduá, a partir das informações existentes a União Mundial para a Conservação da Natureza se prontificou a classificar a população de tamanduá do Nordeste como “criticamente ameaçada”. A mesma classificação deve acontecer no Brasil, com apoio do Instituto Chico Mendes.
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Menor tamanduá, já ameaçado
Tamanduaís deslocados no Tocantins
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