A lista das pessoas afetadas colateralmente pelo “Caso Naja” só cresce. Nesta quarta-feira (5), a Polícia Militar do Distrito Federal comunicou o afastamento de dois membros do Batalhão Ambiental do DF, o comandante Joaquim Elias Costa Paulino, e do capitão Cristiano Dosualdo Rocha. Ambos foram transferidos para área administrativa por serem acusados de atrapalhar as investigações sobre tráfico de animais.
A história da Naja teve início no começo de julho, quando Pedro Krambeck – hoje suspeito de tráfico de animais silvestres – foi mordido pela cobra e hospitalizado. Na noite seguinte, a Naja foi capturada ao lado de um shopping em Brasília. De acordo com a Polícia Civil, as imagens do circuito interno do centro comercial mostram que a Polícia Militar Ambiental chegou 1 minuto depois da serpente ser deixada no local. Os investigadores agora apuram se os policiais agiram para proteger os alvos da investigação, uma vez que o padrasto de Pedro, Eduardo Condi, é tenente-coronal da PM.
Segundo reportagem do G1, a medida foi solicitada pelo Departamento de Controle e Correição da PMDF. “Tem oficiais parentes dos envolvidos diretamente com as cobras. Será que vão ter coragem de exonerá-los também?”, questionou o comandante afastado, Joaquim Elias. (Duda Menegassi)
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Mais uma lambança de 2013 e a ganancia ampliada pelo Bz em 2019. Uma c##### das grandes. Vejam, para comprar uma bala de mascar, precisas de nota fiscal eletronica, para comprar uma tonelada de ouro, basta uma nota fiscal escrita a mão, por alguém de “boa fé”.
Este País não é sério, já dizia um chanceler europeu.
Muito bom. Assim que se acaba com o garimpo ilegal.