O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) rejeitou a licença prévia ambiental para a construção da Usina Hidrelétrica de Tijuco Alto, localizada no Vale do Ribeira, divisa entre os estados de São Paulo e Paraná. O documento assinado pela presidente do Ibama, Suely Araújo, e pela diretora de Licenciamento Ambiental, Rose Mirian Hofmann, alegou que “a ponderação dos efeitos benéficos e adversos do empreendimento mostra evidente desequilíbrio na distribuição de ônus e benefícios, em virtude da perspectiva de alto impacto ambiental, em área inserida integralmente no bioma Mata Atlântica, para geração ineficiente de energia elétrica para abastecimento do complexo metalúrgico da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA)”. A construção da usina de Tijuco Alto encontrou resistência de quilombolas, pequenos agricultores e das populações locais que alegam, entre outros motivos, que com a hidrelétrica, vastas áreas de Mata Atlântica seriam inundadas, causando prejuízos ambientais, sociais e culturais à região.
Fonte original: EBC
Leia também:
Leia também
Não que vira sim
Com pressão e falsas mudanças, empresas sempre conseguem converter decisões de orgãos ambientais contrárias às suas obras em um sim definitivo. O rio Ribeira é a próxima vítima. →
Obra milionária ameaça sítio arqueológico e o Parna da Chapada dos Guimarães, no MT
Pesquisadores, moradores e empresários descrevem em documentário os prejuízos da intervenção no Portão do Inferno →
Soluções baseadas em nossa natureza
Não adianta fazer yoga e não se importar com o mundo que está queimando →
Que maravilha. Tenho no próprio Oeco um artigo com o título Não que Vira Sim. . E de alguns anos mas gostaria que o editor o colocasse disponível para se comparar a situação. Parabéns Sueli e companhia. Precisa coragem!
Obrigada pelo recordação, Maria Tereza. Colocamos o link da sua coluna no Leia Também. Abraços.
Essa gestão do meio ambiente merece aplausos. Acho que será a melhor até hoje. Espero que dure.