Na sexta-feira (18), o Ministério Público Federal em Mato Grosso instaurou processo para investigar o vazamento de óleo que atingiu o Rio Teles Pires, na divisa com o Estado do Pará. O vazamento foi detectado pelos índios caiabi e ocasionou o desabastecimento de água em diversas aldeias indígenas localizadas à margem do rio, prejudicando a pesca. O procurador da República Marco Antônio Ghannage Barbosa solicitou para a Coordenação de Emergências do Ibama informações sobre o caso, em caráter de urgência. O MPF solicitou ainda a abertura de inquérito policial à Superintendência de Polícia Federal de Mato Grosso para investigar a prática de crime ambiental. Segundo o Ibama, no dia 10 de novembro, a Empresa de Energia São Manoel realizou a remoção de um ensecadeira _ estrutura de pedra e terra _ para o desvio do rio, a fim de que possibilitar a construção da usina, ação que foi licenciada pelo órgão federal. O Ministério Público Federal afirmou que “Apesar de não haver ainda uma ligação direta entre a atividade e o vazamento de óleo, o acidente foi ocasionado na mesma data e no mesmo local do rio”.
Fonte original: Estadão
Leia também
A nova distribuição da vida marinha no Atlântico ocidental
Estudo de porte inédito pode melhorar políticas e ações para conservar a biodiversidade, inclusive na foz do Rio Amazonas →
Uma COP 30 mais indígena para adiarmos o fim do mundo
Sediada pela primeira vez na Amazônia, a conferência traz a chance de darmos uma guinada positiva no esforço para frear a crise climática que ameaça nossa espécie →
PSOL pede inconstitucionalidade de lei que fragiliza o licenciamento ambiental no ES
Para o partido, as mudanças no licenciamento estadual não estão previstas na legislação federal e prejudicam o meio ambiente; lei tirou espaço da sociedade civil nos processos →
Muito obrigado, exatamente o que procurava!!