O grupo ambientalista polonês EcoLogic colocou, no ano passado, um rastreador GPS nas costas de uma cegonha branca (Ciconia ciconia) para estudar os hábitos migratórios da ave. Até aí, nada demais. O animal voou cerca de 6.000 quilômetros da cidade de Siedlce, leste da Polônia, e em fevereiro, pousou no vale do Nilo Azul, no Sudão, antes de ele e o rastreador serem dados como desaparecidos.
No dia 07 de junho, a organização descobriu de forma nada comum o motivo pelo qual perderam o sinal da Ciconia ciconia. A EcoLogic recebeu uma conta telefônica de mais de U$ 2700 dólares, o que hoje corresponde a mais de R$ 10 mil.
Acontece que alguém, no Sudão, encontrou o rastreador na ave, removeu o cartão SIM e o colocou em seu próprio telefone, acumulando 20 horas de telefonemas. E a EcoLogic ainda terá que pagar a conta do espertinho.
Embora a cegonha branca não esteja atualmente em risco de extinção, a marcação de cegonhas desempenha um papel importante na pesquisa de ambientalistas e na conservação de aves migratórias, e os dados de rastreadores de micro-GPS podem ser usados para ajudar os cientistas a avaliar os hábitos, o comportamento social e as ameaças das aves.
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