Na quarta-feira (15), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, atendeu ao pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e autorizou abertura de inquérito para apurar se o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, cometeu crime ambiental na construção de um canal de drenagem no Balneário Dunas Altas, em Palmares do Sul, no litoral do Rio Grande do Sul.
Eliseu Padilha é um dos sócios da empresa Girassol Reflorestamento, que construiu o canal em uma área de preservação permanente. A apuração teve início no Ministério Público do Rio Grande do Sul e foi enviada para o Ministério Público Federal depois de descobrir que a área atingida pertence à União. Segundo a investigação, a construção é irregular, não licenciada e encontra-se em área de preservação de alta relevância. O documento da PGR acrescenta que com a obra foram atingidos ambientes de campos de dunas móveis, dunas vegetadas, campos arenosos, áreas úmidas e banhados.
Os investigadores têm 60 dias para cumprir as diligências solicitadas, entre elas, confirmar se houve a destruição da área.
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