![Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. Foto: TexasGOPVote.com/Flickr.](https://i0.wp.com/www.oeco.org.br/wp-content/uploads/2017/02/EPA-Foto-GOP-Flickr.jpg?resize=640%2C427)
Uma entrevista do assessor-chave de Donald Trump, Myron Ebell, ao jornal britânico The Guardian dá conta de que haverá muitas mudanças na Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês). Uma delas é a expectativa de que o procurador-geral de Oklahoma, Scott Pruitt, assuma a agência, que ele mesmo processou 13 vezes. Assim como Myron Ebell, Pruitt é conhecido por ser cético em relação ao aquecimento global e é um aliado das indústrias petroleiras americanas. Ebell deixou claro que haverá uma revisão dos padrões de eficiência de combustíveis para carros e que o material sobre educação climática poderá ser alterado ou retirado do site da agência. Myron Bell preparou para o presidente uma estratégia para a retirada do acordo do clima de Paris, anulando a assinatura de Obama no plano de energia limpa. Metade do orçamento de US$ 8,2 bilhões de dólares é atualmente repassado aos estados e segundo o assessor, existe a possibilidade de que Trump proponha um corte de 10% no financiamento federal da EPA. Durante a campanha presidencial, Donald Trump expôs o seu desejo de abolir a EPA ou “deixá-la de lado”. A EPA foi criada em 1970 com o objetivo de proteger a saúde humana e o meio ambiente e foi a instituição que o ex-presidente Barack Obama usou para impôr a redução das emissões de carbono, principalmente para as usinas elétricas e automóveis.
Fonte: The Guardian
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