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A Comissão Europeia propôs, na segunda-feira (28), um conjunto de medidas para limpar as praias da Europa e livrar seus mares e cursos d’ água dos plásticos descartáveis, e pediu aos países que compõem à União Europeia (UE) que exerça um papel de liderança na redução do lixo marinho em todo o mundo.
As medidas, que vêm em forma de projetos de lei, deverão ser aprovadas pelos 28 estados-membros da União Europeia e reduzirão o consumo e produção de itens de uso único como canudos, cotonetes e talheres descartáveis. Além de proibir vários produtos plásticos, a UE quer que produtores de recipientes para viagem, garrafas de plástico e copos sejam forçados a contribuir para as coletas e tratamento de resíduos de seus produtos. A UE estuda ainda a possibilidade de aplicar um imposto sobre os plásticos.
A busca por oceanos livres de componentes plásticos fomentou um desafio entre a UE e o Reino Unido. O vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, desafiou o secretário de Meio Ambiente do Reino Unido, Michael Gove, um fervoroso defensor do Brexit, a tentar superar a UE no combate aos plásticos. O Reino Unido está um passo à frente do jogo, proibindo plásticos de cosméticos e produtos para cuidados pessoais, algo que Timmermans admitiu que a UE deveria adotar com urgência.
Segundo o relatório divulgado no ano passado pela Fundação Seas at Risk, uma organização de grupos ambientalistas da Europa que promove a proteção marinha, 46 bilhões de garrafas, 36 bilhões de canudos, 16 bilhões de xícaras de café e 2 bilhões de embalagens plásticas são consumidos todos os anos na União Europeia.
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