A ilustração científica nasceu da necessidade de divulgar e preservar o objeto que se queria estudar. É uma representação fidedigna de detalhes botânicos ou da anatomia do animal que se pretende representar. O objetivo primário da ilustração científica é fazer o especialista identificar rapidamente qual a espécie ali retratada.
Este tipo de ilustração teve sua morte anunciada prematuramente com a chegada da fotografia e sua capacidade de eternizar um objeto, prenúncio desmentido pela constatação de que a fotografia não daria conta de resumir tão bem as partes que a técnica da ilustração científica aprendera a dominar ao longo do tempo.
Graduada em Belas Artes, licenciada em Desenho e Mestre em História da Arte, todos pela atual Escola de Belas Artes da UFRJ, a ilustradora Vânia Aída exerceu por mais de 40 anos na antiga Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente). Foi desenhista de biologia pelo Instituto de Conservação da Natureza, onde permaneceu até 1973. Em 1975, foi admitida pela Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente), mais tarde Inea (Instituto Estadual do Ambiente), onde se aposentou em 2013. Em 1990, recebeu o prêmio de melhor obra de ilustração científica da Fundação Botânica Margaret Mee.
No 45ª vídeo da série “Pense Verde”, a ilustradora fala a ((o))eco sobre as contribuições da arte a ciência.
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