Com o cumprimento da ordem de despejo dos posseiros da terra indígena Marãiwatsédé, dos Xavantes, no nordeste do estado do Mato Grosso, a ONG Repórter Brasil fez um balanço do conflito que já dura há duas décadas. ((o))eco através de seu plataforma de mapas interativos InfoAmazonia, produziu o mapa abaixo que serviu como base para visualização da evolução do desmatamento dentro do território protegido. Cruzando dados registrados em 2012 pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), em vermelho, com os limites da área é possível ver o grande avanço da destruição neste ano: cerca de 88,5 km2 ou 8,85 mil hectares. Marãiwatsédé é a primeira terra indígena no ranking de maior número de alertas de desmatamento em 2012.
Desmatamento e alertas de desmatamento detectados pelos sistemas PRODES (em amarelo) e DETER 2012 (em vermelho) na Amazônia brasileira combinados a camada de terras indígenas de toda a Amazônia disponibilizada pela Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georeferenciada (RAISG). As áreas rachuradas representam o desmatamento consolidado antes de 1991, de acordo com o IBGE.Camadas estilizadas pela equipe de ((o))eco InfoAmazonia. Para ver mais mapas do InfoAmazonia visite http://infoamazonia.org/pt/
Leia também
Mato Grosso incentiva ocupação de terra índigena
Leia também
Governo lança plano de rastreio individual na pecuária, com foco apenas sanitário
Identificação individual será obrigatória para todo rebanho de bovinos e bubalinos a partir de 2032. Pressão de mercados importadores impulsionou iniciativa →
A curiosa história da doninha africana que, na verdade, é brasileira
Muito além da confusão pelo seu nome, a doninha-amazônica é notória por ser o mamífero predador mais misterioso do Brasil →
Associações e cooperativas lutam para manter extrativistas na Resex Chico Mendes
Invasões e produção de gado ameaçam reserva extrativista, uma das mais desmatadas da Amazônia. Manter o modo de vida do seringueiro atrativo é grande desafio →