O pitbull ladra, o Conama morde
Decisão do STF sobre as áreas de preservação permanente mostra que o Conama precisa ser revisto. Enquanto isso, os humanos discutem sua relação com os cães. →
Decisão do STF sobre as áreas de preservação permanente mostra que o Conama precisa ser revisto. Enquanto isso, os humanos discutem sua relação com os cães. →
De sujo, feio e fraco que está, o Rio do Braço foi retirado do mapa oficial de Joinville (SC). Mas é cedo para anunciar o seu fim. Tem gente tentando salvá-lo. →
Está bem encaminhada a discussão sobre o destino dos sedimentos da dragagem a ser feita na baía da Ilha Grande, litoral do Rio, para o deslocamento de plataformas da Petrobras. Mas a obra ainda não tem fiscal. Em reunião realizada dia 27 de julho, as prefeituras de Angra dos Reis e Paraty, os sindicatos, o Ministério Público e ongs chegaram a um entendimento quanto à profundidade do lugar onde os 520 mil metros cúbicos de material devem ser alocados: 65 metros. Ou seja, bem mais longe da costa do que o proposto inicialmente. Resta a dúvida sobre qual entidade cuidará do licenciamento da obra. Antes, quando os sedimentos iam ser despejados a 30 metros de profundidade, a incumbência seria da Feema, órgão estadual. Com a escolha do novo local, a responsabilidade deve passar para o Ibama. Mas as duas entidades ainda se engalfinham nos bastidores. →
Pernoitar em parques sem autorização ou invadir trilhas de pedestre com automóveis estão entre os exemplos de leis sistematicamente descumpridas no país. →
A enorme variedade de categorias das áreas de preservação ambiental no Brasil só serve para confundir a todos e dificultar a adoção de políticas eficientes. →
Como nem sempre viajar é possível, o melhor atalho para uma aventura inesquecível pode estar nos livros, onde se conhecem experiências de sucesso e adversidade. →
Quem desmata 2.800 hectares de floresta na Amazônia, desmata mais 8.900 no ano seguinte sem nenhum problema. Mesmo que a área devastada seja dentro de uma estação ecológica. O fato aconteceu na Terra do Meio, no Pará, e o máximo que o Ibama conseguiu fazer foi multar o fazendeiro responsável em 20,5 milhões de reais. Uma quantia que ele provavelmente não tem como pagar e uma área de floresta perdida para sempre. O Ibama podia ter atuado antes. O feito foi notícia no Jornal Nacional e no jornal Estado de São Paulo (só para assinantes). →
A ciência fincou pé em um novo campo de pesquisa. Pela primeira vez, um grupo de cientistas de quatro países conseguiu medir a total radioatividade da terra. O que significa estudar o planeta por dentro. Ou seja, aprender muito mais sobre terremotos, campos magnéticos e vulcões. Coisas que antes eram quase que intuídas pelas ondas provocadas por temores de terra. A pesquisa foi feita com um estranho telescópio e está descrita na edição da revista Nature (só para assinantes) desta semana. O The New York Times(gratuito) se adiantou e resumiu a descoberta para os leigos. →
Há mais de 10 anos começou na África do Sul um projeto que bem que poderia ser implantado por aqui. Desempregados foram contratados para ajudar a preservar a natureza e recuperar áreas degradadas. Segundo o The New York Times, primeiro eles foram contratados para retirar árvores invasoras e consumidoras de grande quantidade de água das margens dos rios. Depois foram fazer trabalhos de reflorestamento em florestas e mangues. →
Enquanto Tony Blair tentava convencer seu amigo Bush a concordar com um plano alternativo ao Protocolo de Kyoto, os Estados Unidos negociavam exatamente isso com a Austrália. O novo pacto sobre mudança climática será anunciado hoje em Laos e incluirá China e Índia. Tudo que se sabe é que não há metas de redução e companhias americanas e australianas venderão tecnologia limpa para o mercado asiático. Segundo o jornal The Guardian (gratuito), o primeiro-ministro britânico não sabia do acordo. →