Análises
3 de julho de 2006

Reservas extrativistas no Cerrado, para quê?

De Mary Allegretti Prezado EditorO artigo de Verônica Theulen sobre as reservas extrativistas apresenta os mesmos limites de muitos outros publicados neste jornal virtual: desconhece a história, simplifica as relações entre sociedade e natureza na Amazônia, não apresenta nenhuma informação concreta sobre os casos que cita, parece não se dar conta do profundo debate ambiental, social, econômico, institucional que ocorre em torno dessa modalidade de uso e proteção dos recursos. Sua aplicabilidade ao cerrado, à caatinga, ou a qualquer outro ecossistema, depende das regras definidas para criação dessa unidade de conservação e não do gosto pessoal de cada um. O balanço atual das reservas extrativistas e das reservas de desenvolvimento sustentável na Amazônia é de 37 unidades federais e 24 estaduais, totalizando 20 milhões de hectares. Continuam sendo permanentemente demandadas, apresentam uma enorme diversidade socioambiental, constituem verdadeiros laboratórios de proteção e uso sustentável, modelo inovador e muito bem sucedido porque não importa simplesmente categorias apropriadas para outros países e outras realidades. Existem problemas, sim, como em todas as unidades de conservação na Amazônia, que precisam responder pela sustentabilidade de uma região enquanto todas as demais políticas públicas apostam no desenvolvimentismo.Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

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3 de julho de 2006
Análises
3 de julho de 2006

O Manual do jardineiro indignado

De Amauri José Junqueira Prezados SenhoresGostaria de agradecer ao Sr. Marcos Sá Correa pelo artigo no jornal O Estado de São Paulo de 29 de junho intitulado "O Manual do jardineiro indignado". Além do artigo ser muito interessante, para mim que sou ornitólogo amador a dica do Guia foi muito interessante e espero encontrar o exemplar nas livrarias. Além do mais, conheci o site O Eco, onde pelo que pude apreciar rapidamente para uma melhor degustação no fim de semana, são de meu total interesse.Atenciosamente.

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3 de julho de 2006
Notícias
3 de julho de 2006

Em liberdade

Em fevereiro de 2005 o caçador Leonardo de Carvalho Marques confessou ter assassinado Dionísio Julio Ribeiro, ambientalista que lutava pela conservação da Reserva Biológica do Tinguá, no Rio de Janeiro. Mas no último dia 20, após alegar ter confessado o crime sob tortura policial, ele foi absolvido e já está solto.

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3 de julho de 2006
Notícias
3 de julho de 2006

Lista negra

No dia seguinte à sua prisão, Leornardo revelou que havia uma lista com oito ambientalistas da região que seriam executados, começando por Dionísio Julio. O funcionário do Ibama Márcio das Mercês seria o segundo nome dessa lista. Na época, foi apresentada ao Secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, Marcelo Itagiba, uma relação de 14 ambientalistas que trabalhavam na reserva do Tinguá e poderiam estar na mira dos assassinos. Não houve investigação sobre o caso.

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3 de julho de 2006
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3 de julho de 2006

Ato público

Ongs de ambientalistas da região farão uma manifestação nesta terça-feira, às nove da manhã, na porta do Fórum de Nova Iguaçu, na baixada fluminense, contra a libertação de Leonardo de Carvalho Marques.

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3 de julho de 2006
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3 de julho de 2006

Proteção

A Fundação SOS Mata Atlântica acaba de lançar o Programa para Conservação das Zonas Costeira e Marinha sob Influência do Bioma Mata Atlântica. A intenção é diagnosticar a situação ambiental da costa brasileira, desde o delta do Parnaíba, no Piauí, até o arroio Chuí, no Rio Grande do Sul. Em novembro, será lançado o primeiro edital de projetos a serem beneficiados pelo Fundo Costa Atlântica. A SOS já conta com R$ 1 milhão, doação da empresa Copebrás, pertencente ao grupo Anglo American. A meta da organização é captar R$ 5 milhões para serem transferidos a projetos executados nos próximos 10 anos.

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3 de julho de 2006
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3 de julho de 2006

Usa e abusa

A cada ano, os aterros da União Européia recebem, em média, 80 milhões de pneus triturados. Graças a uma norma técnica que passa a proibir o depósito de pneus em aterros, a partir de 16 de julho os países da UE terão de encontrar outro destino para esses resíduos. O Brasil é cotado para ser um deles.

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3 de julho de 2006
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3 de julho de 2006

No quintal de outro

Mas, se depender do governo brasileiro, o país não vai servir de depósito para o lixo europeu. Uma delegação composta por representantes dos ministérios de Relações Exteriores, da Saúde, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, do Meio Ambiente, do Ibama e da Casa Civil está de malas prontas para Genebra a fim de dizer não à medida.

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3 de julho de 2006