Notícias
4 de julho de 2008

Pollution Day

Quando os fogos de artifício explodirem no céu esta noite, os norte-americanos terão mais do que um show para comemorar o seu Independence Day. Eles terão também uma enorme quantidade de ingredientes tóxicos espalhados no ar. Na região de Los Angeles, por exemplo, a concentração de fuligem já chegou a ser tão grande que podia ser vista até 24 horas após a comemoração e foi comparada aos níveis provocados por incêndios florestais. Além das partículas finas, outras substâncias expelidas com a explosão preocupam os ambientalistas, como o perclorato, cuja concentração chegou a subir em mil vezes depois de uma exibição em um lago de Oklahoma e permaneceu elevada por 80 dias. Segundo o Los Angeles Times, os cientistas até têm produzido fogos de artifício que geram menos impactos ambientais. O problema é que ainda fica muito mais em conta comprar fogos vindos da China, que de baixa tecnologia, custam até 10 vezes menos.

Por Redação ((o))eco
4 de julho de 2008
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4 de julho de 2008

Vulneráveis

Se os efeitos do aquecimento global começarem a apertar, a pedida é arrumar as malas e se mandar para o Canadá. Pelo menos é o que indica um estudo feito pela consultoria britânica Maplecroft, especializada em análises de risco. A empresa analisou a vulnerabilidade de 168 nações frente às alterações climáticas, e concluiu que o país norte-americano é o que tem mais condições de enfrentar tais problemas. Como nem sempre a vida é justa, o Climate Change Risk Report mostra que as regiões mais pobres – como o continente africano – vão ganhar o maior prejuízo. Enquanto as que, por décadas, deitaram e rolaram em emissões – como Estados Unidos e Austrália – têm mais chances de se adaptar. No mapeamento, a classificação do Brasil está como meio termo. A notícia é do Telegraph.

Por Redação ((o))eco
4 de julho de 2008
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4 de julho de 2008

Vizinhança da boa

Apesar dos estresses fundiários causados pela criação de áreas protegidas, um estudo da Universidade da Califórnia diz que as unidades de conservação na África e América Latina têm atraído gente à beça para seus arredores. A população que resolve construir um casebre no entorno de parques sabe que os limites protegidos podem oferecer boas oportunidades econômicas. E é justamente nesse ponto que as UCs saem perdendo, já que atividades rentáveis como a agricultura e pecuária acabam gerando pressões maiores sobre a região. A notícia é do Mongabay.

Por Redação ((o))eco
4 de julho de 2008
Reportagens
3 de julho de 2008

Derrubada geral

Grupo de pesquisadores americanos faz análise dos principais focos de desmatamento no globo e calcula uma taxa mundial de destruição de florestas tropicais. O Brasil é o líder.

Por Cristiane Prizibisczki
3 de julho de 2008
Análises
3 de julho de 2008

Caça aos bois

De WaltEnvolvido com UCs (unidades de conservação) , fui chefe de REBIO (reserva biológica), PARNA (parque nacional) e APA (área de proteção ambiental) e participei de criação de uma ESEC (estação ecológica)e há 12 anos tentando ver a criação do PARNA XINGÓ, que vai virar MONA (monumento natural). Não sei qual é o pior para

Por Gustavo Faleiros
3 de julho de 2008
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3 de julho de 2008

Lentidão

A quatro dias da reunião do G8 no Japão, o WWF soltou o relatório Climate Scorecards 2008, em que analisa o desempenho dos países do bloco no combate às mudanças climáticas. A síntese do documento é clara: todos caminham a passos lentos. O Reino Unido é o único que deve atingir as metas de Kyoto, ainda que o uso de carvão no setor energético nacional tenha freado avanços maiores. França e Alemanha são os seguintes do ranking, mas alcançaram apenas metade do almejado. E no fim da linha estão Canadá e EUA, principalmente pela ineficiência energética.

Por Redação ((o))eco
3 de julho de 2008
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3 de julho de 2008

Os emergentes

As cinco economias emergentes (China, Brasil, Índia, México e África do Sul) não entraram na listagem, mas foram avaliadas separadamente. Entre elas também não foi visto avanço significativo. Enquanto o gigante asiático padece com sua dependência pelo carvão, o Brasil ganha destaque pelo crescimento de emissões no setor energético e pelo desmatamento, cujos altos e baixos estão atrelado ao mercado internacional do agronegócio.

Por Redação ((o))eco
3 de julho de 2008
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3 de julho de 2008

Ministro aloprado

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, parece não se preocupar muito em manter relações amenas no poder. Depois de fazer piada com a produção de soja do governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, ele soltou a língua contra a “turminha braba” formada pelos usineiros “fora-da-lei” de Pernambuco. Não demorou para que o senador e ex-governador do estado, Jarbas Vaconcelos, subisse na tribuna para rebater as críticas: “Tenho verdadeira ojeriza, completo nojo dos populistas, dos bobos da corte que se divertem atacando a honra alheia. Esse é o caso do senhor Minc, que tem mais vocação para animador de auditório que para ministro de Estado”, disparou, chamando-o ainda de aloprado e leviano. Com o circo armado, o substituto de Marina Silva resolveu não manter a poeira levantada, e respondeu dizendo apenas ter admiração pelo senador. A notícia é do Globo.

Por Redação ((o))eco
3 de julho de 2008
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3 de julho de 2008

Charges politizadas

Saiu esta semana os vencedores do Earthworks 2008, um concurso internacional de charges que dessa vez teve como tema as mudanças climáticas e demais ameaças ao meio ambiente. Com talento e humor, 600 cartunistas botaram para funcionar a criatividade, e produziram desenhos que criticam sutilmente (ou não) a destruição da natureza pela ambição humana. Segundo o diário britânico The Independent, o concurso teve inscritos de países diversos, incluindo o Brasil. Os artistas daqui, cita o jornal, “demonstraram seu desapontamento com um governo que tem falhado” nas medidas contra o desmatamento. Veja a galeria com algumas charges.

Por Redação ((o))eco
3 de julho de 2008