Às vezes, a importância que os governos dão às unidades de conservação pode ser medida por quesitos básicos. O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães está há sete meses fechado à visitação. O local, de beleza ímpar, recebeu em 2007 cerca de 135 mil visitantes. Talvez só perca para o Pantanal em preferência dos turistas que procuram o Mato Grosso. Em abril, um bloco de pedra se soltou de um paredão dentro do parque, matando uma adolescente e ferindo dezenas de outros visitantes que se banhavam no lago da cachoeira Véu da Noiva, o cartão postal da área protegida. Obras emergenciais para melhorar a segurança do parque são de responsabilidade do governo do estado, segundo um acordo de cooperação com o federal Instituto Chico Mendes. Serão gastos 500 mil reais. O projeto está pronto, mas até agora não saiu do papel.
Leia também
Entrando no Clima#41 – COP29: O jogo só acaba quando termina
A 29ª Conferência do Clima chegou ao seu último dia, sem vislumbres de que ela vai, de fato, acabar. →
Supremo garante a proteção de manguezais no país todo
Decisão do STF proíbe criação de camarão em manguezais, ecossistemas de rica biodiversidade, berçários de variadas espécies e que estocam grandes quantidades de carbono →
A Floresta vista da favela
Turismo de base comunitária nas favelas do Guararapes e Cerro-Corá, no Rio de Janeiro, mostra a relação direta dos moradores com a Floresta da Tijuca →