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A suspeita é de que o fogo tenha sido causado por um curto circuito da fiação elétrica da região. Segundo os bombeiros, mais de quatro quilômetros de Cerrado foram destruídos pelo fogo, que só foi controlado tarde da noite. Também de acordo com eles, a fumaça, que podia ser vista do Congresso Nacional, da Ponte JK e do Palácio do Planalto, atingiu cerca de 50 metros de altura.
Outros dois focos de incêndio ocorreram no fim de semana no DF. Um deles aconteceu na Rodovia DF-250, na altura do km 12, na cidade-satélite de Paranoá, e outro no km 18 da Rodovia BR-020, em Planaltina.
A região do Planalto Central esteve sob estado de alerta por causa da baixa umidade do ar por pouco mais de três meses. No dia 15 de agosto, o índice de umidade relativa do ar chegou a 10%. Com o tempo seco, vários focos de incêndio foram registrados nos últimos dias. O fogo que consumiu a Floresta Nacional de Brasília entre o dia 7 e 15 deste mês foi considerado o maior da história da unidade. Na noite do último domingo (25), a chuva finalmente resolveu dar o ar da graça.
Seca persiste em outras regiões
Em Minas Gerais, as queimadas ainda continuam. Uma das mais importantes áreas verdes da região metropolitana de Belo Horizonte, o Parque do Rola Moça, foi devastada pelo fogo nos últimos três dias. Estima-se que 80% dos 3.941 hectares de vegetação tenha sido destruída.
O Parque mistura exemplares de Mata Atlântica e Cerrado, e abriga animais ameaçados de extinção, como a onça parda, a jaguatirica e o lobo-guará.
A Serra do Cipó, outro cartão postal mineiro, a 90 quilômetros de Belo Horizonte, também está em chamas. Segundo o sargento Silva, cerca de 500 hectares da reserva foram destruídos desde sexta-feira (23).
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