Na última semana aconteceu em Munique (Alemanha) a 1ª Feira Internacional de Eletromobilidade, a eCarTec. Diferente das feiras sobre veículos elétricos já realizadas mundo afora, esta funcionou como um espaço de negociação entre os 195 expositores, entre eles fabricantes de veículos, produtores de baterias e fornecedores de energia.
Uma das novidades apresentadas foi a “carga indutiva”, da E.on, uma das grandes empresas mundiais do setor elétrico. A tecnologia consiste na recarga de veículos elétricos sem o uso de cabos, mas sim de bobinas que transmitem energia por campo magnético. Uma das bobinas fica em um tipo de tapete, a outra, acoplada no carro. A energia é transmitida quando as bobinas são posicionadas uma sobre a outra. Segundo a E.on, o processo é ideal para estacionamentos: é só o motorista deixar o carro sobre a esteira e, quando voltar, a bateria estará novamente cheia.
Entre as novidades do setor automotivo esteve o modelo elétrico da Tesla, com potencia equivalente a 700 cavalos. Há alguns dias a montadora inaugurou seu primeiro salão de vendas na Europa, mas já foram vendidos, em todo o mundo, 700 unidades, ao preço de 99 mil euros. No próximo ano a montadora prepara o lançamento de uma versão sedã. Para quem prefere as motocicletas, a empresa californiana Zero criou um modelo totalmente live de metais pesados ou substâncias poluentes, o que a torna, segundo o fabricante, um produto 100% descartável. A moto, bem mais acessível, custa em torno de 8 mil euros.
Ainda não há data para que nenhuma destas tecnologias chegue ao Brasil, mas quem se interessa pelo assunto poderá ter uma mostra das novidades durante o 6º Seminário e Exposição de Veículos Elétricos, marcado para ocorrer entre os dias 9 e 11 de novembro em Campinas.
Atalho:
Associação Brasileira do Veículo Elétrico
Leia mais:
Coluna – Carlos Gabaglia Penna – Energias alternativas e veículos elétricos
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