O climatologista Stuart Gaffin, do Centro de Pesquisa sobre Sistemas Climáticos da Universidade de Columbia (EUA), destacou na revista Scientific American que telhados verdes – aqueles que substituem as telhas convencionais por verdadeiros jardins suspensos – podem mitigar os efeitos das mudanças climáticas nas ilhas de calor dos centros urbanos. Ele estuda este tipo de telhado desde 2003, e defende que o resfriamento da superfície das cidades chega a casa dos 16.4 graus Celsius por área, o que segundo ele fica ligeiramente atrás do efeito proporcionado pelas árvores nas ruas, por exemplo. Ele fez as contas. Só em Nova Iorque, uma área do tamanho de 22 Central Parks está subutilizada com telhados convencionais, quando poderiam ser adaptados os verdes. Outra vantagem é a capacidade desse tipo de telhado de despejar no sistema de drenagem urbano uma água mais limpa do que aquela que se mistura à sujeira dos telhados normais.
Leia também
STF inicia novo julgamento do Marco Temporal
Primeiro dia de votação no Supremo foi marcado por mobilização nacional do movimento indígena; Ações questionam a constitucionalidade da lei do marco, aprovada em 2023 →
Coiab reage à aprovação da PEC do Marco Temporal e alerta para retrocesso constitucional
Aprovada às pressas, a PEC 48/2023 reacende disputa sobre direitos territoriais e ameaça a proteção socioambiental garantida pela Constituição →
Decisão do Congresso sobre licenciamento amplia litígios e riscos ambientais, dizem procuradores
Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público Federal (Abrampa) diz que lei do licenciamento é o maior ataque à política ambiental do país →



