O climatologista Stuart Gaffin, do Centro de Pesquisa sobre Sistemas Climáticos da Universidade de Columbia (EUA), destacou na revista Scientific American que telhados verdes – aqueles que substituem as telhas convencionais por verdadeiros jardins suspensos – podem mitigar os efeitos das mudanças climáticas nas ilhas de calor dos centros urbanos. Ele estuda este tipo de telhado desde 2003, e defende que o resfriamento da superfície das cidades chega a casa dos 16.4 graus Celsius por área, o que segundo ele fica ligeiramente atrás do efeito proporcionado pelas árvores nas ruas, por exemplo. Ele fez as contas. Só em Nova Iorque, uma área do tamanho de 22 Central Parks está subutilizada com telhados convencionais, quando poderiam ser adaptados os verdes. Outra vantagem é a capacidade desse tipo de telhado de despejar no sistema de drenagem urbano uma água mais limpa do que aquela que se mistura à sujeira dos telhados normais.
Leia também
Número de portos no Tapajós dobrou em 10 anos sob suspeitas de irregularidades no licenciamento
Estudo realizado pela organização Terra de Direitos revela que, dos 27 portos em operação no Tapajós, apenas cinco possuem a documentação completa do processo de licenciamento ambiental. →
Protocolo estabelece compromissos para criação de gado no Cerrado
Iniciativa já conta com adesão dos três maiores frigoríficos no Brasil, além de gigantes do varejo como Grupo Pão de Açúcar, Carrefour Brasil e McDonalds →
Com quase 50 dias de atraso, Comissão de Meio Ambiente da Câmara volta a funcionar
Colegiado será presidido pelo deputado Rafael Prudente (MDB-DF), escolhido após longa indefinição do MDB; Comissão de Desenvolvimento Urbano também elege presidente →