Apesar de todas as informações diariamente produzidas pela Ciência sobre a responsabilidade humana no aquecimento do planeta, e os riscos que o aumento da temperatura planetária trazem à sobrevivência da vida tal qual conhecemos, novas pesquisas indicam queda na crença sobre mudanças climáticas em países desenvolvidos. Além do notório desempenho norte-americano, segundo país no mundo que mais emite gases de efeito estufa, agora foi a vez de os ingleses mostrarem em recente pesquisa de opinião da Ipsos Mori que a convicção sobre as ameaças climáticas caiu e muito.
Segundo a avaliação, que ouviu pouco mais de mil britânicos, o percentual de adultos que acreditam nas mudanças climáticas passou de 44% para 31% de 2009 a 2010. Apesar disso, de uma maneira geral nove a cada dez pessoas aparentam aceitar em algum grau a existência do problema do aquecimento global. Mas a redução do número de convictos demonstrou, para os pesquisadores, que pode ser mais difícil estimular mudanças no comportamento do público e obter apoio a medidas como aumento do preço da energia e outros bens, em função das alterações da economia e do clima em si.
Ano passado, a pesquisa apurou que uma a cada três pessoas achavam que as mudanças climáticas eram causadas pelas atividades humanas. Agora, uma a cada cinco pessoas pensam assim. Embora nos últimos meses dados científicos sobre as mudanças climáticas estejam tenham sido abertamente questionados na mídia, uma pesquisa da BBC sugere que o inverno gelado dos ingleses este ano teve mais influência na opinião pública dos britânicos sobre o aqueciment global.
Nesta mesma avaliação, publicada no início do mês, 25% das pessoas disseram que as alterações climáticas não estavam acontecendo. Em novembro de 2009, esse índice não passava dos 15%. A notícia é do jornal The Guardian.
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