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Lixo voador

A quantidade de lixo que circula no espaço aéreo brasileiro pode chegar a 3 mil toneladas por dia. Produzir resíduos é inevitável, mas empresas podiam fazer muito mais para reduzi-los.

26 de outubro de 2009 · 15 anos atrás

Em algum lugar do espaço aéreo brasileiro, entendi, na prática, o significado da expressão: “O diabo mora nos detalhes”. O vôo decolou de manhã cedo e eu estava ansioso pelo serviço de bordo. Há de se entender que aquilo é mais do que uma refeição. É pura distração. Uma forma de relaxamento para os que, como qualquer pessoa de bom senso, têm receio de entrar num charuto alado e atravessar o país.

                     O diabo é ardiloso e se disfarça muito bem. Não mostra a cara com facilidade e certamente vive nos detalhes. Mas, mudar essa cultura do desperdício é mais fácil do que parece. Produzir resíduos é inevitável. Produzi-los em excesso, não. Basta um pouco de bom senso. E os passageiros? Ah, não só vamos entender, como apreciar mudanças positivas.

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