Colunas

((o))eco: Os resultados alcançados na primeira década

Com 2.377 reportagens, 4.341 colunas e 15 mil notícias, este veículo especializado em jornalismo ambiental faz 10 anos e promete mais.

21 de agosto de 2014 · 10 anos atrás
  • Marc Dourojeanni

    Consultor e professor emérito da Universidade Nacional Agrária de Lima, Peru. Foi chefe da Divisão Ambiental do Banco Interam...

As cerca de 16 milhões de visualizações acumuladas de suas páginas – ou, hoje, 2,5 milhões de visualizações por ano – são um dos melhores prêmios que ((o))eco recebe após dez anos de trabalho árduo e em condições difíceis. Mas, as estatísticas embora relevantes não mostram toda a importância e a influência que este meio de comunicação obteve no Brasil e no exterior.

Nessa sua primeira década, ((o))eco publicou 26.995 itens distintos. Foram 15.716 notícias, 4.341 colunas, 2.377 reportagens, além de 17 blogs, dentre outros formatos. E a força da sua audiência se confirma com um crescimento anual de 20% nos acessos ao site.

Do ponto de vista ambientalista, provavelmente, ((o))eco é o principal meio de geração e difusão de opiniões sobre a política ambiental no Brasil, com destaque para temas gravitantes como a ocupação das florestas da Amazônia e da Mata Atlântica, a situação das áreas protegidas, o ambiente urbano, a educação ambiental, os recursos hídricos e a geração de energia. ((o))eco deu especial atenção aos temas de política e legislação ambiental e de recursos naturais, com destaque para a reforma do Código Florestal. Foi pioneiro em olhar para a Amazônia além das fronteiras dos países que formam esse bioma. Por isso, publica desde 2010 artigos sobre a Pan-Amazônia, que falam sobre os 9 países diferentes que abrigam a grande floresta, boa parte deles publicada também em espanhol e inglês.

((o))eco acolhe comentários e debates e oferece uma notória diversidade de opiniões para que o leitor entenda as facetas da notícia, das propostas ou das críticas que publica.

Destaca-se o fato que o colunista que mais publicou é o fundador do ((o))eco, o historiador e jornalista Marcos Sá Correa, apesar de estar afastado da prática há três anos, devido a um trágico acidente. Segue em número de artigos publicados outro dos fundadores de ((o))eco, o jornalista e acadêmico Sérgio Abranches. Mas, são várias dúzias de colunistas voluntários, profissionais reconhecidos, que expõem suas ideias e comentários, enriquecendo a compreensão e o debate das noticias sobre meio ambiente. Dentre eles, também se destacam ambientalistas como Maria Tereza Jorge Pádua e Pedro da Cunha e Menezes, os dois mais recentes presidentes da Associação ((o))eco, a instituição que produz o site. O recém-desaparecido Almirante Ibsen de Gusmão Câmara era outro dos seus colunistas frequentes.

Canal ágil de opiniões

((o))eco é uma extraordinária oportunidade de expor ideias sem restrições e com rapidez. Para os autores das colunas, consegue evitar a demora na publicação de artigos, verdadeiro pesadelo quando se trata de questões urgentes.

Do ponto de vista dos colunistas, convidados na base da sua autoridade científica ou técnica, assim como do seu profissionalismo e ética, ((o))eco é uma extraordinária oportunidade de expor ideias sem restrições e com rapidez. Para os autores das colunas, que escrevem de forma estritamente ad honorem, ((o))eco consegue evitar a demora da publicação de artigos, verdadeiro pesadelo quando se trata de questões urgentes.

((o))eco aproveita toda a tecnologia que o jornalismo moderno dispõe. Assim, usa e abusa nas suas notícias e reportagens, de slides shows, vídeos, mapas e infográficos dinâmicos, podcasts, etc. Lançou dois projetos inovadores, o InfoAmazônia e o WikiParques, ambos com excelente acolhida. E se fora pouco, ainda se dedica a preparar novas gerações de jornalistas para a cobertura dos temas ambientais.

Como colunista, agradeço profundamente aos que tiveram a ideia de construir ((o))eco, cuja pedra fundamental foi posta por Marcos Sá Correa e por Miguel Milano, e que foi viabilizada e enriquecida com a participação de Sérgio Abranches e Kiko Brito. E não se pode esquecer de agradecer aos muitos jornalistas e outros profissionais que fizeram e continuam fazendo o ((o))eco no dia a dia.

Para concluir, por ser uma das melhores e maiores fontes de referências atualizadas que existe no país sobre o ambiente e a natureza, assim como sobre a política ambiental nacional, ((o))eco já é e continuará crescendo a cada dia como base de dados para consulta, sempre aberta e disponível ao público, para uma grande diversidade de análises e pesquisas acadêmicas.

Vida longa a ((o))eco!

 

Leia Também
Dez anos de ((o))eco… parece que foi outro dia mesmo
Os primeiros 10 anos foram ótimos, que venham os próximos
Os riscos climáticos e econômicos da destruição das florestas amazônicas

 

Leia também

Podcast
22 de novembro de 2024

Entrando no Clima#41 – COP29: O jogo só acaba quando termina

A 29ª Conferência do Clima chegou ao seu último dia, sem vislumbres de que ela vai, de fato, acabar.

Manguezal na maré baixa na Ponta do Tubarão, em Macau (RN). Foto: Alex LN / Creative Commons
Salada Verde
22 de novembro de 2024

Supremo garante a proteção de manguezais no país todo

Decisão do STF proíbe criação de camarão em manguezais, ecossistemas de rica biodiversidade, berçários de variadas espécies e que estocam grandes quantidades de carbono

Reportagens
22 de novembro de 2024

A Floresta vista da favela

Turismo de base comunitária nas favelas do Guararapes e Cerro-Corá, no Rio de Janeiro, mostra a relação direta dos moradores com a Floresta da Tijuca

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.